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Árbitra é agredida em jogo de liga regional na Argentina; assista

Dalma Cortadi foi atacada por Cristian Tirone - Reprodução/Twitter
Dalma Cortadi foi atacada por Cristian Tirone Imagem: Reprodução/Twitter

Colaboração para o UOL, em Maceió

31/07/2022 23h06

Uma agressão chocante marcou a partida entre Deportivo Independência e Garmense hoje (31), pelo campeonato regional de González Chaves, uma província de Buenos Aires, na Argentina. Segundo o jornal Olé, o jogador de futebol Cristian Tirone, do Garmense, deu um soco na cabeça e nas costas da árbitra Dalma Magalí Cortadi, que caiu em campo.

Nas imagens que logo passaram a ser compartilhadas por torcedores locais, o time do agressor aparece vencendo por 2 a 1. Após Dalma Magalí assinalar falta, Tirone parte para a agressão apesar da tentativa de seus companheiros de equipe de contê-lo.

Após a agressão, os assistentes da árbitra, entre eles uma outra mulher, afastaram o agressor. Pouco depois, o jogador foi detido por policiais que acompanhavam a partida. Ele foi retirado de campo após muita resistência e a partida foi cancelada pela federação local.

Em entrevista ao portal Olé, a árbitra, de 30 anos, informou que precisou ficar em observação em um hospital local por causa da pancada na cabeça e dos arranhões sofridos.

"Fizeram tomografia. Aí a gente foi fazer a denúncia. Isso agora me impossibilita de trabalhar. Tem que ser forte, porque me deixou dolorida", disse. Veja o momento:

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.