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OPINIÃO

'Futebol do São Paulo é gerido de forma surreal', diz Rodrigo Coutinho

Do UOL, em São Paulo

02/08/2022 11h51

O São Paulo acertou na última semana as chegadas do meio-campista Giuliano Galoppo e do goleiro Felipe Alves, que já havia atuado sob comando de Rogério Ceni no Fortaleza e estava na reserva do Juventude, mas fez sua estreia logo no último domingo na derrota para o Athletico-PR, já que o time tricolor não pode contar com Jandrei, lesionado. Agora o clube está próximo de fechar as contratações por empréstimo do atacante argentino Nahuel Bustos e do zagueiro venezuelano Nahuel Ferraresi, ambos pertencentes ao Grupo City.

No UOL News Esporte, Rodrigo Coutinho e Vitor Guedes criticam o planejamento do São Paulo, considerando os que o clube terá a disputar na temporada e a inviabilidade de atuação de Bustos e Ferraresi na Copa do Brasil, além de só poderem jogar na Sul-Americana caso o clube passe pelo Ceará. Além disso, eles não entendem a contratação de Felipe Alves.

"Depois que o São Paulo contratou o reserva do Juventude para mostrar que ele não sabe jogar com os pés e já colocou para jogar, realmente tem que explicar. Tem patrocinador que faz investimento e não quer aparecer, ninguém sabe de quem é o investimento, o São Paulo vive um momento estranho fora de campo", diz Vitão.

"O São Paulo perdeu o Tiago Volpi no final de maio e foi contratar alguém a toque de caixa no final de julho, são dois meses sem um goleiro reserva confiável. A forma como o futebol do São Paulo é gerido é surreal, é muito ruim, é bizarra, acho que é a melhor palavra para definir, é um planejamento muito ruim de futebol do São Paulo", diz Coutinho.

Apesar das críticas ao planejamento do São Paulo, Coutinho afirma que a contratação de Ferraresi é importante devido à falta de jogadores no setor defensivo devido às lesões, contando que o equatoriano Arboleda não deve voltar a atuar na temporada.

"O Ferraresi além de ser bom zagueiro entra na principal carência do elenco do São Paulo, o São Paulo tem que contratar zagueiro, jogador se lesiona e não tem reposição. Então tem que oferecer pelo menos isso para o Rogério conseguir em alguns jogos montar uma equipe um pouco mais competitiva quando tem problemas físicos", conclui.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL