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André destaca parceria com Felipe Melo no Fluminense e no videogame

André concede entrevista coletiva no CT Carlos Castilho - Marcelo Goncalves/Fluminense
André concede entrevista coletiva no CT Carlos Castilho Imagem: Marcelo Goncalves/Fluminense

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/08/2022 13h11

Com a ausência de Nonato, por questões contratuais, André terá um novo parceiro no meio-campo do Fluminense para o duelo contra o Internacional neste domingo (14), às 19h, no Beira-Rio, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O volante falou hoje (11), em coletiva no CT Carlos Castilho, sobre sua proximidade com Felipe Melo, um dos cotados para a vaga, e disse que os dois jogam videogame quase diariamente.

"O Abel Braga tentou implantar um esquema diferente e creio que deu certo, nosso time foi campeão carioca com a linha de cinco, tendo dois volantes. Naturalmente, estes ficam soltos, tanto para fazer a pressão quanto para jogar. Não seja uma queda e sim um esquema diferente. O Felipe Melo é um cara que me instrui bastante, converso com eles todos os dias aqui. Jogo videogame com ele também praticamente sempre. Tenho bastante intimidade com ele. Agora, com o Diniz, é uma coisa totalmente diferente, outra filosofia de jogo", contou.

No entanto, André revelou não ter preferência entre Felipe Melo ou Martinelli para atuar ao seu lado no meio-campo.

"Tomara que eu jogue. Nosso time tem um elenco muito forte. Creio que os 30, 32 jogadores têm capacidade de ser titular. O Felipe fica mais centralizado e tem a bola longa, com a marcação e uma liderança muito forte. O Martinelli sai para o jogo, é versátil. Quem entrar, estará pronto para suprir a ausência do Nonato", complementou.

O volante também destacou a principal função que vem exercendo em campo. Segundo ele, a primeira responsabilidade é fazer com que o Tricolor não tenha a meta vazada nas partidas

"Nossa maior responsabilidade, de quem está do meio para trás, é ajudar a equipe a não tomar gols. Ainda mais com o Diniz, defender e sair com facilidade de trás, entregando bem a bola para quem está na frente. Na hora que der, fazer os gols e ajudar mais Cano e Arias. Manoel fez quatro gols ultimamente, também fiz um contra o São Paulo, o Samuel Xavier está ajudando bastante também. Tento ajudar o máximo minha equipe, corro de um lado para o outro e quero entregar a bola boa. Entregar a bola para que Cano, Arias e Ganso sigam decidindo para gente", declarou.

"Time que quer ser campeão não escolhe adversário, tem que pontuar toda rodada. Palmeiras abriu uma gordura é o time que menos oscila. Como perdemos dois pontos contra Santos e São Paulo, aumentou mais a responsabilidade. Não podemos errar, independe de quem a gente enfrentar. Não podemos cometer erros e sair com a vitória. De preferência, ainda sem tomar gols", concluiu.

Confira outros trechos da coletiva

Trabalho de Diniz
Diniz é um cara muito especial. Acho que, de fora, dá para perceber um pouco. Ele tem uma mentalidade vencedora e, além disso, é muito amigo, pai e incentiva muito. Extrai o melhor do jogador. Nosso grupo entendeu bem o que ele queria e estamos em uma sequência muito boa. Creio que tem tudo para continuar assim.

Propostas da Europa
Primeiramente, dizer que estou muito feliz aqui. Isso é o mais importante. O que eu falei nas minhas primeiras coletivas, não procuro me envolver muito com o que vem de fora, estou muito focado aqui dentro. É normal ter sondagens, por todos que sobem da base, não só no Flu, mas no Brasil todo. Os europeus olham muito para nós. De coração, estou muito focado no Fluminense. Temos dois objetivos difíceis, na Copa do Brasil e no Brasileiro. No final de ano, ninguém sabe o que vai acontecer, nem sei vou estar vivo lá. Então, é pensar no dia a dia e conquistar esses dois objetivos.

Trabalho de passes
É muito treinamento. Às vezes, a gente deixa de fazer coisas simples como passes. Aqui fazemos todos os dias o passe o domínio. Sou um dos jogadores que dá mais passes verticais. Nosso time joga muito com a posse e creio que isso acaba ficando mais fácil, temos muito jogo apoiado e fica mais fácil de trocar passes. Sempre vai sobrar alguém para a bola longa. Estamos muito próximos e acaba facilitando de trocar passes.

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