Como Libertadores muda a cara do Corinthians x Palmeiras no Brasileirão
Corinthians e Palmeiras têm humores distintos às vésperas do clássico decisivo no Brasileirão. A eliminação de um e a classificação de outro na Libertadores aumentam a importância do jogo das 19 horas (de Brasília) de amanhã (13), na Neo Química Arena, que é como uma "final só para um lado" nos pontos corridos.
No Alviverde, a lua de mel entre o técnico Abel Ferreira, jogadores e torcida parece não ter fim. Além da liderança do Brasileirão, o time chega ao dérbi embalado pela classificação heroica sobre o Atlético-MG, na quarta-feira (10). O Corinthians, por outro lado, caiu para o Flamengo no Maracanã e tem no clássico uma oportunidade única de cortar pela metade a desvantagem para o rival na pontuação (45 a 39).
Corinthians chega frustrado e pressionado
Além da eliminação da Libertadores, o Corinthians ainda amargou a saída de Willian, que não joga mais pelo clube. Neste cenário, o clássico em casa tem muito em jogo e virou uma faca de dois gumes: por um lado, é a chance de dar uma resposta aos problemas extracampo e ganhar terreno na briga pelo título; por outro, uma derrota poderia estabelecer uma crise no pior momento da temporada.
O ano do Corinthians está em jogo nesta semana, desde a partida no Maracanã. A primeira decisão já foi perdida, para o Flamengo, mas o Alvinegro pode compensar virando o jogo no Brasileirão e na Copa do Brasil, na quarta-feira (17), contra o Atlético-GO. O time abriu o mês vivo em três competições, mas precisa reagir em duas para aliviar a pressão. Os resultados nunca foram tão importantes.
A boa notícia deve ser a titularidade de Renato Augusto, que está recuperado de lesão e saiu do banco nos últimos dois jogos. Sem Willian, a tendência é que Vítor Pereira use Gustavo Mosquito desde o começo para municiar o atacante centralizado, Róger Guedes, que marcou gols em dois dos três dérbis que disputou desde a volta ao Brasil em 2021.
Clássico é sempre diferente, é um jogo à parte, tanto para a torcida quanto para nós jogadores também. É um jogo importante. Nada melhor do que fazer um grande clássico na nossa casa, em frente à nossa torcida, e buscar a vitória. Sabemos que é um grande adversário, mas temos que nos impor para diminuir a distância para a primeira colocação."
Cássio, em entrevista coletiva na terça-feira
Palmeiras pode jogar rival na crise
Mesmo com a liderança folgada no Brasileirão, o Palmeiras encara o clássico com seriedade porque uma vitória na casa corintiana abalaria profundamente as chances de título do rival. Além disso, vencer em Itaquera manteria a arrancada das últimas rodadas e a gordura na liderança antes de outros dois jogos perigosos (contra Flamengo e Fluminense).
Que o elenco do Palmeiras e Abel falam a mesma língua, não é novidade para ninguém nos últimos anos. O time chega para o dérbi com o que tem de melhor à disposição e possivelmente reforçado: Bruno Tabata, recém-contratado ao Sporting (POR), trabalha com o restante do elenco na Academia de Futebol e pode ser relacionado pela primeira vez. Ele já está regularizado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF.
Com o desgaste elevado por atuar com dois a menos diante do Atlético-MG, Abel avalia as condições físicas do elenco para definir a escalação que levará a campo em Itaquera. Se optar por não preservar ninguém, a escalação pode ser a que está na ponta da língua do torcedor: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Danilo, Zé Rafael e Raphael Veiga; Gustavo Scarpa, Rony e Dudu.
- Assista ao podcast Posse de Bola e veja comentários de Tironi, Arnaldo, Juca e Mauro sobre Corinthians x Palmeiras:
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