Corinthians faz consulta por Michael, mas altos valores dificultam negócio
A perda de Willian faz o Corinthians se movimentar no mercado da bola. O clube procura um atacante que possa chegar pronto para jogar, por isso fez consulta aos sauditas por Michael, ex-Flamengo, mas o UOL Esporte apurou que o Al-Hilal faz jogo duro, e os altos valores dificultam o negócio.
O negócio não é simples. O clube da Arábia Saudita bate o pé e diz só aceitar liberar Michael se for em uma venda e por valores que seriam astronômicos, considerando que ele custou 8,5 milhões de dólares aos sauditas em janeiro (R$ 45,5 milhões na época).
Neste cenário, o Corinthians trata a possibilidade com enorme cautela. Não à toa o clube sonda também outros nomes, que por enquanto são mantidos sob sigilo. A urgência é dar ao técnico Vítor Pereira uma peça de reposição à altura de Willian, que não quer mais atuar pelo clube.
As opções do Corinthians são limitadas pelo tempo, afinal a janela de transferências termina na segunda-feira (15), e também pelo dinheiro, pois prioriza jogadores por empréstimo ou que consigam negociar uma rescisão com seu atual clube. A intenção é realocar parte dos gastos que o clube tinha com os salários de Willian. No caso de Michael, um negócio por este modelo se mostra improvável neste momento.
O Corinthians busca um ponta porque as alternativas no elenco estão reduzidas desde as saídas de Gustavo Mantuan e, nesta semana, Willian. Vítor Pereira tem apenas seis atacantes à disposição no elenco: Adson, Giovane, Gustavo Mosquito, Júnior Moraes, Róger Guedes e Yuri Alberto.
Aos 26 anos, Michael está no futebol saudita há sete meses. Ele tem três gols em 20 partidas pelo Al-Hilal e foi campeão nacional em junho. Antes disso, em dois anos no Flamengo foram 23 gols em 105 partidas.
Michael é um sonho antigo do Corinthians, que chegou a fazer proposta ao Goiás para tentar sua contratação ainda em 2020. Na ocasião, o clube disputava com o Palmeiras e chegou a ofereceu três jogadores e mais 5 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões na época), mas o Esmeraldino bateu o pé e abocanhou 50% mais: 7,5 milhões de euros pagos pelo Flamengo (R$ 34,5 milhões então).
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