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Diniz lamenta empate do Flu, mas mantém esperança no título do Brasileiro

Fernando Diniz, técnico do Fluminense, em coletiva após empate com o Palmeiras - MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
Fernando Diniz, técnico do Fluminense, em coletiva após empate com o Palmeiras Imagem: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

27/08/2022 22h58

Após o empate entre Fluminense e Palmeiras, na noite de hoje (27), no Maracanã, Fernando Diniz, técnico do Tricolor, mantém a esperança na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. O comandante ressalta que a distância entre as equipes ainda é a mesma, de oito pontos, e há muitos jogos pela frente.

O Verdão abriu o placar no início do jogo, com um gol de bicicleta de Rony, e o Fluminense chegou ao empate ainda no primeiro tempo, com Manoel ,de cabeça.

"Mantiveram a diferença, mas está em aberto ainda. Acho que não podemos desconsiderar, tem uma vantagem grande, equipe bastante consistente, mas tem muito jogo pela frente. Todo mundo que tem chance, tem de acreditar. Vamos procurar fazer o melhor jogo a jogo e vamos ver o que acontece no futuro", disse.

Diniz lamentou que a equipe das Laranjeiras, apesar da consistência demonstrada ao longo da competição, tenha deixado pontos pelo caminho. O treinador lembrou, por exemplo, a derrota para o Juventude, em Caxias do Sul, em que o Flu reclamou das condições do gramado devido à chuva.

"Acho que temos de continuar jogando. Temos a possibilidade? Sempre temos Assim como eles têm a maior chance no Brasileiro e Libertadores, tem um time bastante consistente. É um jogo, e está aberto para quem tem chance e busca. Acho que a equipe tem jogado de forma consistente. Acho que perdemos pontos que hoje nos fazem falta... Houve aquela partida esdrúxula em Caxias do Sul, Tivemos alguns jogos que escapamos pontos importantes que fazem a diferença ser de oito pontos. Mas acho que temos de continuar trabalhando forte, melhorando a equipe para aumentarmos a chance de ter uma grande conquista neste ano", afirmou.

No empate com o Corinthians, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, a torcida tricolor fez algumas críticas ao apito final. Hoje, aplaudiu a equipe. Para Diniz, os presentes ao Maracanã souberam reconhecer o espírito que o elenco teve diante do líder do Brasileiro.

"A gente jogou bem na quarta. A torcida, obviamente, não ia ter o mesmo reconhecimento porque estávamos com a partida na nossa mão. O jogo estava na nossa mão, próximo de fazer o terceiro, entregamos uma bola boba no fim e foi um balde de água fria. A torcida se sentiu machucada, entristecida. Hoje, ao contrário, apesar de não termos marcado o gol, foi uma equipe que jogou com uma alma tricolor, alma valente, tentando de todas as formas ir à frente. Tivemos as melhores chances do jogo de poder fazer o 2 a 1, e até o 3 a 1, mas, infelizmente, a bola não entrou. Ela soube reconhecer, como tem sabido reconhecer. Tem dado um show constantemente, tem comparecido em grande número. Só tenho agradecimento ao torcedor", salientou.

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Cris Silva

Ele fez uma partida defensiva muito segura. Estava marcando o Dudu, quase não tivemos sofrimento por aquele lado. Quando teve chance de ir ao ataque, procurou se apresentar. E o Caio, quando entrou, entrou muito bem. A gente precisava... O resultado de empate favorecia mais o Palmeiras, tentamos colocar o time para frente. Quase deu, mas não deu.

Confusão no intervalo

Discussão normal, de jogo, que não vale a pena ficarmos fomentando. Acho que uma coisa no jogo que posso falar, que não gosto, é o critério do acréscimo. Cinco minutos de acréscimo, contra o Fortaleza teve 10. Hoje, só no segundo tempo, Gustavo Gomez caiu, Cris Silva de cabeça, gás de pimenta, os dois técnicos fizeram todas as suas paradas, e desde o começo do jogo o Palmeiras retardou o jogo nas cobranças de falta, tiro de meta, lateral. O jogo ficou picotado. Essa é uma crítica que faço a esse jogo, não houve nenhuma medida para coibir quem não queria jogar. Ou pune ou deixa o jogo correr mais

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