O Corinthians voltou a vencer no Brasileirão após três jogos e o goleiro Cássio teve participação fundamental no resultado ao fazer pelo menos cinco defesas nos ataques do Red Bull Bragantino. Para Milly Lacombe, a atuação do camisa 12 alvinegro dá a medida do estágio atual do time comandado por Vítor Pereira.
No UOL News Esporte, ao lado de Alicia Klein e Domitila Becker, a colunista do UOL concorda com a posição de Vítor Pereira de não se iludir com a possibilidade de briga pelo título, apontando até a vulnerabilidade como fator que explica a participação decisiva de Cássio, mas ressalta que o português parece ter encontrado um time que pode render com um prazo mais longo de trabalho.
"Realmente o Cássio ser o melhor jogador do time diz muito sobre o time e sobre o Cássio também, claro. Talvez seja a temporada mais decisiva do Cássio se a gente não falar daquela temporada que deu Libertadores e o Mundial, que o Cássio foi protagonista, não haveria títulos sem o Cássio, nem Libertadores e nem o Mundial, isso é certo. Agora, essa temporada o Cássio está brilhando porque o Corinthians é vulnerável", diz Milly.
"Acho que pela primeira vez a gente está vendo um time-base. É um time em construção, tudo é uma construção, não vai ser campeão brasileiro, acho que não. Pode ser campeão da Copa do Brasil? Pode, dá fôlego. Espero que o Vítor Pereira e a sua comissão fiquem", completa.
Veja o que mais rolou de interessante na opinião das colunistas do UOL:
Milly Lacombe: 'O que mais podemos fazer para educar contra o racismo?'
A 24ª rodada do Brasileirão foi marcada por mais um episódio de racismo, com o jogador Felipe Pires, do Juventude, acusando um torcedor do Internacional de proferir ofensas racistas no Beira-Rio. O clube colorado, que havia entrado em campo com uma camisa preta e com selo de combate ao racismo, ajudou as autoridades na identificação o indivíduo. Para Milly, é preciso ir além para evitar que novos casos aconteçam no futebol.
"Não basta só punir, não basta só tirar ponto do clube, fechar portão, pagar dinheiro, hashtag, nota de repúdio, selinho na camisa. É importante, vamos continuar fazendo tudo isso, mas o que mais a gente pode fazer para educar as pessoas? Mostrar o que é o racismo no Brasil, por que somos todos racistas. 400 anos de escravidão, é a história do Brasil que a gente precisa estudar, ao ter consciência do que a gente é e de por que fomos educados a ser racistas, a gente começa o processo de ser despir do racismo", afirma.
Alicia Klein: 'Flamengo tem time para chegar, mas falta tempo'
O Flamengo reduziu a distância para o Palmeiras a sete pontos ao vencer o Botafogo e contar com um empate do time de Abel Ferreira com o Fluminense, o que anima os torcedores na esperança de buscar o título como o time rubro-negro fez em 2009, mas para Alicia Klein, embora tenha time para isso, o Flamengo não tem o tempo que precisaria.
"O Flamengo tem time, mas não tem tempo de reduzir essa diferença. Estamos na 24ª e desde 15ª o Flamengo não diminuía a vantagem do Palmeiras, não conseguia fazer mais pontos do que o Palmeiras em uma rodada e isso aconteceu agora. Tem as lembranças de 2009, cicatrizes que ficam, mas eu acho que esse derretimento que seria necessário não me parece condizer com nada do que a gente viu do Palmeiras do Abel Ferreira até hoje", analisa.
Alicia Klein escolheria o zagueiro Luan como substituto de Gustavo Scarpa
O Palmeiras enfrenta o Athletico-PR hoje na Arena da Baixada sem poder contar com o volante Danilo, que deve ser substituído por Gabriel Menino, além de Gustavo Scarpa, que também está suspenso e tem apontados como prováveis suplentes os atacantes Wesley e José López, além do meia-atacante Bruno Tabata. Mas Alicia Klein escolheria um time mais cauteloso para o jogo.
"Acho que expõe um pouco mais o Palmeiras jogar com o Wesley, um jogador muito veloz, mas é um jogador que tem cometido muitos erros e eu apostaria em uma solução de talvez colocar o Luan e liberar um pouco mais o Veiga na frente, o time fica menos criativo, mas fica mais seguro atrás. Eu acho que o Tabata não está pronto, tem muito pouco tempo de Palmeiras para entrar em uma fogueira desse tamanho, para entrar já no time titular e colocar o López ou o Wesley deixa o Palmeiras fragilizado defensivamente, o que é uma coisa que não dá para fazer", conclui.
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