Galiotte destoa de antecessores e vira 'membro de delegação' no Palmeiras
O ex-presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, rompeu com uma longa tradição de seus antecessores e, embora sem cargo oficial no clube, tornou-se figura recorrente quase um membro de delegações do Palmeiras, em jogos fora de casa.
O UOL Esporte acompanhou a chegada ao hotel e a movimentação do Palmeiras em Curitiba, para a ida da semifinal da Libertadores, contra o Athletico-PR, que o Palmeiras perdeu por 1 a 0.
E, mais uma vez, como já ocorrera nos jogos contra o Corinthians, na Neo Química Arena, contra o São Paulo, no Morumbi, e até mesmo no Mundial de Clubes de Abu Dhabi, em fevereiro, entre outros, constatou que Galiotte viaja com a delegação. Mauricio, inclusive, usava uniforme de viagem do Palmeiras ao chegar em Curitiba.
A atual presidente Leila Pereira tem muita gratidão e apreço por Galiotte, a quem considera como um aliado político importante, segundo apuração do UOL Esporte com pessoas ligadas à presidência alviverde. É por essa razão que, mesmo sem cargo, ele segue com acesso vip ao time.
Em entrevista ao UOL, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2021, Galiotte disse que, a partir daquele dia, ele seria visto nas arquibancadas em jogos do Verdão. E, como se vê, manteve mesmo sua palavra.
O ex-presidente deu autógrafos e foi festejado por torcedores em Curitiba.
Antecessores "sumiram"
Dos ex-presidentes vivos do Palmeiras, Galiotte é o único que segue viajando com a delegação depois do término de seu mandato. É comum que os mandatários alviverdes sumam do dia-a-dia do futebol quando deixam a cadeira presidencial.
Paulo Nobre, por exemplo, nunca mais retornou ao Allianz Parque após deixar o cargo. Ele inclusive renunciou à sua posição no Conselho de Orientação Fiscal (COF) do Palmeiras, bem como ao cargo de conselheiro vitalício.
Arnaldo Tirone não costuma ser visto nem no Allianz Parque, muito menos junto de delegações em viagens. Luiz Gonzaga Belluzzo também diminuiu sua frequência nos estádios e também nunca mais fez parte de delegações após deixar a presidência. Mesmo caso de Salvador Hugo Palaia, vice que substituiu Belluzzo nos seus últimos meses de mandato.
Tendo se tornado aliado de Belluzzo após romper com Mustafá Contursi, Affonso Della Monica até fez uma viagem ou outra com o time após seu mandato, mas sem recorrência.
Mustafá, que veio antes dele, também foi um dos que deixaram inclusive de ir a jogos em casa. Carlos Facchina, que presidiu o Palmeiras entre 1989 e 1992, também não tinha o hábito de viajar com o time ao sair da presidência.
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