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Corinthians: Fábio Santos elogia VP: 'Agora já falamos a mesma língua'

Fábio Santos, lateral do Corinthians, concedeu entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN - Divulgação/ESPN
Fábio Santos, lateral do Corinthians, concedeu entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Imagem: Divulgação/ESPN

Bruno Menezes

do UOL, em São Paulo

02/09/2022 14h39

O lateral do Corinthians Fábio Santos é o convidado do programa Bola da Vez, da ESPN, nesta semana, e falou sobre a temporada do Timão até aqui, além de detalhar o método de trabalho do treinador português Vítor Pereira, que recentemente completou 6 meses de trabalho no clube. O programa vai ao ar neste sábado (03) e na plataforma Star+, às 19h, com reprise às 23h.

Revelado pelo rival São Paulo, Fábio Santos é campeão da Libertadores, do Mundial de Clubes e bicampeão brasileiro pelo Corinthians, e se tornou peça importante do elenco na atual temporada. No programa, ele comentou o desempenho do português e sua comissão, que mantém o Timão no G4 do Campeonato Brasileiro e nas semifinais da Copa do Brasil:

"Muitas pessoas dizem que o resultado é melhor que o desempenho, e até certo ponto, a gente concorda com isso, porque nesse meio do caminho ele perdeu muitos jogadores importantes lesionados, e achou uma maneira de conseguir os resultados. Isso foi bacana da parte dele também."

Fábio pontuou também que desde que chegou, VP em alguns momentos abdicou do seu estilo de jogo habitual, fazendo com que a equipe jogasse um pouco mais recuada em função das particularidades de cada adversário:

"Todos os jogadores entenderam muito rápido a filosofia de trabalho dele, e muitas vezes fugindo um pouco do estilo de trabalho dele, que é de um futebol mais agressivo. Muitas vezes, ele teve de jogar com uma linha um pouco mais baixa. Isso foi um dos méritos dele, de entender a maneira de jogar, do que precisava ser feito em dado momento", ponderou.


Avaliando a evolução da equipe, Fábio comentou o método de trabalho do português: "Quanto ao diálogo, isso vai de treinador para treinador. Tive técnicos que eram muito próximos, conversavam todos os dias. O VP tem um estilo mais de conversar com a comissão dele. Dificilmente ele pergunta alguma coisa pra gente. Óbvio que a gente vai buscar alguma coisa de programação, ou algo que a gente pode ajudar, mas não tem tanto diálogo. Ele já vem definido e passa o pensamento dele. A gente se adaptou a isso também, não é nenhum problema. É a forma dele trabalhar. No começo, estranhamos algumas formas de treinamento, mas é comum, ele veio de outro país. Agora, já falamos a mesma língua", finalizou.

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