Liga Forte Futebol anuncia parceria com XP para busca de investimentos
Os 25 clubes que compõem a Liga Forte Futebol anunciaram hoje (6), durante um encontro em São Paulo, a contratação da XP para busca de investimentos para o bloco. A empresa se junta à Alvarez & Marsal e Live Mode no time que assessora esse grupo de clubes.
O discurso na Liga Forte Futebol ainda é, em última instância, se unir futuramente à Libra para que a negociação dos direitos do Brasileirão no futuro aconteça em conjunto. Só que, em caso da manutenção de dois grupos distintos, é preciso estruturar também os caminhos para a venda do bloco dos 25.
"Entendemos que precisávamos de alguém especializado na busca de investidores. A XP Investimentos passa a fazer parte do grupo para que possa ir ao mercado negociar em nome de todos nós. A Libra não fala em nome dos 40. Mas não há qualquer tipo de animosidade. Nosso objetivo é que estejamos os 40 juntos. Mas era importante para esses 25 daqui que tivéssemos uma empresa para mostrar a investidores que tem um grupo que defende uma divisão igualitária", afirmou o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt.
A tecla da divisão das receitas de forma mais igualitária foi muito batida na conversa dos clubes. Pela proposta, serão 45% rateados de forma igualitária, 30% atrelados à performance e 25% pelo apelo comercial. O projeto dos 25 clubes estipula uma diferença máxima de 3,5 vezes entre o primeiro e o último clube.
Esse último item do apelo comercial considera audiência média por clube, considerando a média ponderada pelo valor do contrato de cada emissora/plataforma de streaming.
"A forma de medição seria em função das plataformas. Ibope, na TV aberta. No streaming, a audiência pessoa a pessoa. Times de maior torcida têm audiência maior do que outros de menor. Isso gera um incentivo positivo para os times. Melhorando o produto, aumenta a receita. Sai do círculo vicioso para o virtuoso", disse Edgard Diniz, sócio da Live Mode.
Os clubes do Forte Futebol ainda defendem que o bolo total traga uma divisão na proporção 80/20 com a Série B. Durante o período de transição, o Forte Futebol sustenta que nenhum clube receba menos do que a receita de 2022. Não serão consideradas receitas de performance histórica e mínimo garantido do contrato atual de pay-per-view no cálculo dessa média.
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