Copa: Garrafas do Uruguai darão vida à mascote e serão feitas no Brasil
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A Botija venceu! A garrafa térmica que seria mascote da seleção do Uruguai na Copa do Mundo e virou motivo de polêmica, superou todos os concorrentes nos concursos propostos pela Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e foi apresentada em evento na última quarta-feira (14). Mas não será apenas a versão grande que estará presente no Qatar. Os jogadores da seleção terão versões da garrafa em mãos para levar a água quente que abastece o tradicional mate dos uruguaios. E elas serão produzidas no Brasil.
No Museu do Futebol, no estádio Centenário, em Montevidéu, um grande evento na última quarta apresentou a Botija aos uruguaios oficialmente. A simpática garrafa térmica 'assinou contrato' para ser a mascote da seleção na Copa. No evento, a sorridente garrafinha dançou, atendeu os fãs e viu sua versão que acompanhará os atletas.
Pois no Brasil, a empresa Termolar percebeu a 'Botijamania' e tratou de fechar uma negociação internacional para dar vida à personagem. A empresa firmou acordo com a AUF e vai produzir as térmicas que estarão com os jogadores durante a Copa do Qatar. Serão 1.200 itens da garrafa R-Evolution, um dos principais modelos da marca, que estarão decoradas como a personagem.
Ainda não há confirmação se haverá exemplares à venda. Os itens acompanharão a delegação uruguaia durante os eventos futuros.
"Quando falamos no Uruguai é impossível não pensarmos nas semelhanças culturais com o Brasil, principalmente com a região Sul. Local de gente guerreira, com brilho nos olhos que gosta de se comunicar e perpetuar rituais como a roda de chimarrão e um bom churrasco em família. O hábito de carregar a térmica por lá é muito forte e a Termolar tem reconhecimento de destaque. A Botija ser termolar é reforçar essa relação tão forte", explicou Natalie Ardrizzo, atual presidente da empresa.
"A cultura do mate vem sendo mantida viva por nós e é isso que queremos passar de geração em geração", completou.
A Termolar foi fundada em 1958 por Jorge Carlos Adrizzo, que voltou do Uruguai em 1947 e convidou o uruguaio Leon Spalter, seu amigo de infância, para ser sócio. A fábrica tem sede em Porto Alegre.
A Botija já tinha vencido a primeira fase das 'eliminatórias' para ser mascote da seleção uruguaia na Copa quando a AUF promoveu um segundo concurso. Eis que então a garrafa térmica superou Waldemar, uma mula, Betum, o sol, e Rufus, uma ema.
Além de passear pelo Qatar, a Botija também acompanhará a seleção feminina, a seleção de futebol de praia e a equipe de futsal do Uruguai. E graças à empresa brasileira, também estará nas mãos de Cavani, Suárez, Arrascaeta e companhia.
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