Procon carioca notifica Panini por figurinhas raras do álbum da Copa
Classificação e Jogos
A Prefeitura do Rio de Janeiro informou, hoje (16), que o Procon carioca enviou uma notificação à Panini, editora responsável pelo álbum da Copa do Mundo do Qatar, para solicitar esclarecimentos sobre "dificuldade de encontrar algumas figurinhas nos envelopes". Os cromos extras estão agitando os colecionadores e dando o que falar nas redes sociais.
No total são 80 cromos extras, sendo 20 jogadores no total e cada um com quatro versões: a comum, a bronze, a prata e a ouro, que indicam a raridade de cada figurinha. Recentemente, até Neymar entrou na brincadeira e disse aceitar propostas, ao publicar fotos das figurinhas dele mesmo.
Segundo nota, a empresa deve apresentar, no prazo de cinco dias, informações na sede do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor. Em um trecho, o instituto, que é vinculado à Secretaria Municipal de Cidadania, indica que "depois de várias reportagens veiculadas na imprensa, que revelaram a dificuldade dos colecionadores de encontrar algumas figurinhas nos envelopes, o Procon carioca tomou as devidas providências".
O álbum da Copa do Mundo do Qatar foi lançado no dia 19 de agosto. O Procon aponta que a Panini deverá esclarecer, dentre outros pontos, "quantos álbuns da Copa do Mundo 2022 já foram comercializados; quantos estão previstos para serem comercializados; quantas figurinhas de cada personagem do álbum serão ou foram fabricadas".
O Procon salienta ainda que, além dos itens já citados, "será necessário especificar a quantidade/tiragem de cada modelo de figurinha; como essa informação é repassada para o consumidor; e se a fornecedora comercializa figurinhas de forma avulsa".
"São crianças, jovens e tantos outros amantes do futebol empenhados em completar os álbuns. A empresa precisa explicar e resolver essas questões de falta do produto", disse Igor, diretor executivo do Procon carioca.
Especula-se que a probabilidade de encontrar uma figurinha Legend ouro, a mais rara, seja de uma a cada 1.900 pacotinhos. Além das Legends, de jogadores consagrados de suas seleções, como Messi, Suárez e Cristiano Ronaldo, há também as figurinhas extras chamadas Rookies, de estreantes na Copa do Mundo, casos de promessas como Giovanny Reyna, dos EUA, Gravenberch, da Holanda, e Gavi, da Espanha.
É possível encontrar anúncios de figurinhas sendo vendidas a R$ 9 mil. Em plataformas de vendas on-line, um colecionador teria que desembolsar entre R$ 5 mil a R$ 9 mil para ter as quatro versões Legend de Neymar.
Veja nota na íntegra:
"O Procon carioca, instituto vinculado à Secretaria Municipal de Cidadania, enviou notificação para a editora Panini solicitando esclarecimentos sobre o álbum de figurinhas da Copa do Mundo do Catar. No prazo de cinco dias, a empresa deve apresentar informações na sede do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, que fica localizado à Rua Maia Lacerda, nº 167, 3º andar, Estácio.
Depois de várias reportagens veiculadas na imprensa, que revelaram a dificuldade dos colecionadores de encontrar algumas figurinhas nos envelopes, o Procon carioca tomou as devidas providências. Vale lembrar que a Panini lançou o álbum em 19 de agosto de 2022, que tem como finalidade a coleção de figurinhas dos personagens da Copa do Mundo, em especial por crianças e adolescentes.
Diante disso, tendo em vista a competência do órgão de atuar preventiva e repressivamente na proteção e defesa do consumidor, a Panini deverá esclarecer quantos álbuns da Copa do Mundo 2022 já foram comercializados; quantos estão previstos para serem comercializados; quantas figurinhas são necessárias para completar um álbum; quantas figurinhas são comercializadas em cada envelope; quantas figurinhas de cada personagem do álbum serão ou foram fabricadas.
Além disso, será necessário especificar a quantidade/tiragem de cada modelo de figurinha; qual o procedimento utilizado para determinar a quantidade e a figurinha que vai dentro de cada envelope; qual a probabilidade de o consumidor completar o álbum; como essa informação é repassada para o consumidor; e se a fornecedora comercializa figurinhas de forma avulsa.
O diretor executivo do Procon carioca, Igor Costa, disse que o instituto trabalha para que os colecionadores não sejam lesados.
- São crianças, jovens e tantos outros amantes do futebol empenhados em completar os álbuns. A empresa precisa explicar e resolver esses questões de falta do produto - afirmou Igor".
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