Neymar, Vini Jr: como craques brasileiros combatem o racismo na Europa
O caso de racismo contra o atacante Vinicius Jr reacendeu a luta antirracista nas redes sociais nos últimos dias. Neymar foi um entre diversas personalidades a se manifestar em apoio ao jogador do Real Madrid. A postura publicamente antirracista do camisa 10 da seleção brasileira vem se intensificando nos últimos tempos, sobretudo desde a popularização da campanha "vidas negras importam".
Após as ofensas racistas proferidas por Pedro Bravo, presidente da Associação de Agentes Espanhóis, contra Vini Jr — que mandavam o jogador "dançar no sambódromo do Brasil e parar de fazer macaquice" —, Neymar postou uma foto sua dançando ao lado do companheiro de seleção brasileira pedindo: "Baila Vini Jr".
O atacante do Real Madrid tem perfil mais calado e não costuma se manifestar publicamente, mas abriu uma exceção nesse caso para se posicionar de forma antirracista. Vini repostou a foto com Neymar, por exemplo, mas não parou por aí: em vídeo, fez uma forte declaração oficial direcionada, onde rebate o comentário ao afirmar "repito para você, racista, eu não vou parar de bailar".
"Fui vítima de xenofobia e racismo em uma só declaração. Começaram a criminalizar minhas danças, que não são minhas, são do Ronaldinho, do Neymar, do Paquetá, do Pogba, do Matheus Cunha, do Griezmann e do João Félix. Dos funkeiros e sambistas brasileiros. Dos cantores latinos de reggaeton e dos pretos americanos. São danças para celebrar a diversidade cultural do mundo. Aceitem, respeitem ou surtem. Eu não vou parar", disse Vini.
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