Um dos principais jogadores do Flamengo na temporada, o uruguaio Arrascaeta desperta atenção dentro do clube para as finais da Copa do Brasil e a Libertadores, já que ele deve atuar no sacrifício devido a uma pubalgia. Para Vitor Guedes, apesar do alerta no Rubro-negro, este não deverá ser um problema a ponto de desfalcar o time nas decisões.
No UOL News Esporte, ao lado de Danilo Lavieri, Domitila Becker e Thiago Arantes, Vitão considera que de certa forma é um recado do Flamengo ao Uruguai para ter cautela, já que é um jogador de Copa do Mundo, além de poder ter alguma influência em relação aos treinos, mas Arrascaeta certamente vai atuar nos jogos contra Corinthians e Athletico-PR.
"Obviamente preocupa porque ele é o melhor jogador não do Flamengo, é o melhor jogador em atividade no Brasil esse ano. Mas na hora de mesclar vai dosar para jogar os três jogos, os dois da Copa do Brasil e a Libertadores, então o que vai acontecer é como no Fla-Flu, começou o segundo tempo e tirou o Arrascaeta. Se fosse um jogo da Copa do Brasil ou da Libertadores, iria até o final", diz Vitão.
"Não por isso ele vai deixar de jogar os três jogos, mas limita a preparação. Às vezes você vai treinar forte a semana inteira, tira dos treinos, deixa de treinar algumas vezes ou menos intenso para chegar no jogo. Então na escalação ali nos dias 12 e 19 vai estar o Arrascaeta e depois na final da Libertadores, por esse problema ele não deixa de jogar", completa.
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Thiago Arantes: Debate sobre racismo na Espanha está muito atrasado
O brasileiro Vinícius Júnior foi vítima de racismo antes do jogo contra o Atlético de Madri nas declarações do empresário Pedro Bravo durante um programa de TV na Espanha, que voltou a criticar o jogador ontem, e mesmo no estádio Civitas Metropolitano os torcedores do Atlético chamaram o atacante do Real Madrid de 'macaco'. O repórter Thiago Arantes, que vive na Espanha e acompanha a seleção brasileira, afirma que o debate sobre o racismo no futebol espanhol ainda está muito atrasado.
"A Espanha é um país bem racista, mais que outros da Europa. A gente não pode generalizar mas especialmente algumas partes da torcida do Atlético e alguns setores da imprensa, são pessoas de comportamento extremamente racista porque existe uma impunidade muito grande, a gente não vê o clube punido, os torcedores identificados e excluídos do estádio. Na Espanha o debate do racismo no futebol está alguns anos atrás desse mesmo debate no Brasil, eles estão onde a gente estava há 20, 30 anos".
Thiago Arantes: Seleção tenta se unir em torno do Vinícius Júnior
No dia seguinte ao clássico vencido pelo Real Madrid contra o Atlético, Vinícius Júnior já se apresentou à seleção brasileira e o repórter Thiago Arantes conta que o grupo comandado por Tite tentou o tempo todo estar próximo ao jovem atacante para demonstrar apoio.
"No treinamento os jogadores pareciam querer estar perto do Vinícius para mostrar a ele esse apoio. O Paquetá estava o tempo todo com ele, o Neymar se aproximou dele, ele chegou na franca na mesma van do Matheus Cunha, que foi adversário dele no jogo, os jogadores têm tentado acolher o Vinicius. A seleção está fechada com ele e quer transformar esse caso em mais um motivo pra se unir em torno do jogador e com esse objetivo de ir para a Copa forte e tentar o hexa no Qatar".
Vitão: Discordo completamente do que o Abel Ferreira fez com Danilo
A vitória do Palmeiras no clássico diante do Santos teve mais uma vez o volante Danilo expulso e na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Abel Ferreira falou abertamente acreditar que a convocação para a seleção fez mal para o jovem meio-campista. Para Vitor Guedes, o treinador português errou ao expor o jogador.
"Isso é uma coisa que eu sempre acho que tem que discutir internamente. Ele tem tamanho com a torcida e moral para fazer o que quiser, vão ficar sempre do lado dele. O Danilo não está jogando nada, é verdade, mas então por que o Menino não virou titular do time? Eu achei completamente desnecessário até porque o Danilo me parece um cara profissional, que está jogando mal mas não porque foi para a gandaia, é fase quer todo mundo tem e eu achei totalmente desnecessária a declaração do Abel".
Vitão: Brasileiro Feminino ter 40 mil em Itaquera importa mais que o campeão
O Campeonato Brasileiro feminino teve recorde de público na primeira partida da final entre Internacional e Corinthians, com 36.330 presentes acompanhando o empate em 1 a 1, com o segundo jogo marcado para o sábado, às 14h, na Neo Química Arena, e promessa de nova quebra de recorde. Para Vitor Guedes, o futebol feminino conseguiu estabelecer um estágio do qual só tem a subir.
"Ter 40 mil pessoas na final em Itaquera, com recorde de público e renda, é vitória para a categoria maior do que quem vai ser campeão. Eu não vejo volta, o Santos teve aquele time das Sereias e parou de ter, tinha o Saad, tinha a Sissi, não existe mais, eu não vejo mais essa pausa, veio para ficar, é para sempre, o futebol feminino chegou a um estágio que não há retorno. Lamentável só a premiação, o campeão sábado vai ganhar R$ 290 mil da CBF, 10 vezes menos que o 16º do masculino, a CBF tem muito dinheiro e podia dar uma melhorada, as meninas mereciam um premio maior".
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