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Após sair do Barcelona, Daniel Alves faz revelação sobre rivalidade com CR7

Colaboração para o UOL, em Maceió

24/09/2022 19h59

A rivalidade entre Cristiano Ronaldo e Messi, sempre na disputa pelo título de melhor do mundo, ganhou grandes contornos quando ambos atuavam na Espanha, por Real Madrid e Barcelona, respectivamente. Era o brasileiro Daniel Alves quem marcava o craque português e, agora que está no Pumas, do México, o lateral-direito se sentiu confortável para contar uma história da relação entre eles.

"Eu gosto muito do Cristiano. Agora que já não estamos no Barça e no Madrid, parece que posso falar, porque sempre pareceu que não podia. Cristiano exemplifica, para todos nós que não temos tanta qualidade, que com muito trabalho você também pode competir com os melhores. Eu o respeito muito e tive a oportunidade de dizer a ele", revelou no podcast de Efrían Velarde, seu companheiro no Pumas.

Segundo Daniel, a rivalidade entre os clubes era tão grande que Cristiano se negava até a cumprimentá-lo. Durante uma entrega da Bola de Ouro, por exemplo, a situação foi mais intensa.

"Chegou uma hora pela rivalidade que me aproximei dele para cumprimentá-lo e ele não me cumprimentou. Houve uma polêmica que nunca saiu, mas no vestiário da Bola de Ouro tivemos uma 'briga', cumprimentei a todos e ele não me cumprimentou por causa do que o Barça-Madrid estava gerando lá fora", contou.

A rivalidade entre os clubes e entre os jogadores, no entanto, está no passado. Cada um seguiu um caminho diferente, além de terem ganho mais idade. Daniel está com 39 anos, enquanto Cristiano tem 37. Sobre as comparações entre Messi e o português, o lateral-direito disse que se vê mais parecido com o camisa 7.

"Como não respeitar um cara que conseguiu tudo baseado no trabalho? Eu me identifico com ele, porque tudo que fiz na minha vida foi baseado nisso. Se você fizer uma comparação, como jogador, estou mais próximo do Cristiano do que do Leo pelo trabalho, não pelo talento, porque o Leo é um talento nato, que nasceu com talento para jogar futebol e para estar num outro mundo que só ele consegue", concluiu.