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Leila fala sobre Dudu e estreia de Endrick no Palmeiras: 'Brasil quer ver'

João Adibe, presidente da Cimed, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras - FABIO MENOTTI
João Adibe, presidente da Cimed, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras Imagem: FABIO MENOTTI

Do UOL, em São Paulo

27/09/2022 14h21

A presidente do Palmeiras Leila Pereira não falou apenas do acordo de patrocínio com a Cimed durante o evento em que apresentou a parceria, nesta terça-feira (27). A dirigente foi indagada sobre diversos assuntos. Por exemplo, quando perguntaram a ela sobre o seu desejo quanto à estreia de Endrick no time profissional:

"Não sou eu que quero ver o Endrick jogando, é o Brasil inteiro", disse ela. "O menino é uma joia. Mas eu não me envolvo em aspectos técnicos, quem decide é o nosso treinador", disse.

"Não tenho dúvida da capacidade do nosso treinador e da comissão técnica, vocês também não. Não cabe à presidente ficar pressionando para colocar esse ou aquele. Eu tenho profunda confiança nos profissionais que trabalham conosco e tenho certeza de que, na hora certa, o nosso treinador vai colocar o menino", disse.

Leila também negou que o Barcelona (ESP) a tenha procurado para tentar contratar o jogador. "A mim, ninguém procurou", disse ela. A resposta, contudo, deixa em aberto se o diretor de futebol Anderson Barros, por exemplo, foi procurado sobre o tema.

Leila também negou que exista qualquer divergência no que diz respeito à renovação do contrato de Dudu. O jogador quer um novo vínculo de quatro anos de duração. Mas fontes do clube dão conta de que o Palmeiras ofereceu apenas dois.

"Não tem divergência com Dudu. É um ídolo, ele tem uma história maravilhosa com o Palmeiras. O Palmeiras tem todo interesse que ele permaneça no clube", disse ela.

"Eu nunca tomo uma decisão sozinha, nunca. Eu sempre consulto o nosso treinador, a nossa comissão técnica. Mas agora, nesse momento, o nosso foco é o Campeonato Brasileiro, nós só pensamos nisso, nas 11 finais que teremos pela frente", afirmou.

Leila também confirmou que houve uma sondagem pelo atacante Rony, vinda do Catar. "Com relação ao Rony, houve uma uma abordagem sim, mas só abordagem, porque o Palmeiras não tem interesse absolutamente nenhum [em negociá-lo]. O contrato dele está em vigência, parece que até o final de 2025", disse.

Indagada se o jogador poderia ter um aumento salarial, entre risos ela declarou: "Vamos ver".

Ingressos e combate ao cambismo

A presidente do Palmeiras também falou sobre o inquérito que apura fraudes no sistema de venda de ingressos. E explicou que, por recomendação da polícia, limitou o número de ingressos repassado aos conselheiros do clube.

"São 280 conselheiros e centenas de diretores. Cada um tem direito a um ingresso e a uma meia-entrada. Pagando mais R$ 15, se eles forem sóios-torcedores, podem ainda comprar mais dois pelo preço cheio. Só aí são quase mil", disse.

"Em virtude também de orientação da autoridade policial, eles me pediram o seguinte: 'Leila, limite esse número de ingressos dentro do clube enquanto a ocorre essa investigação, entende? Porque nós estamos avaliando o seu problema também, não existe dentro do clube'", explicou a dirigente.

Ainda no assunto cambismo, Leia preferiu não se alongar quanto à absolvição do ex-presidente Mustafá Contursi, acusado por ela de vender ingressos que ela dava a ela, cortesia pelo fato de ser patrocinadora.

"Eu não comento decisões da Justiça. Digo apenas que é lamentável e que a decisão ainda não transitou em julgado (chegou ao fim)".

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