Cruzeirenses são barrados em São Paulo após briga com torcida do Palmeiras
Cinco ônibus da torcida do Cruzeiro que vinham para o jogo contra a Ponte Preta hoje em Campinas foram impedidos de entrar em São Paulo depois de uma briga generalizada com a torcida do Palmeiras na rodovia Fernão Dias.
A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal de Minas, segunda à qual os veículos foram "interceptados" na altura da cidade de Perdões (MG) e escoltados de volta a Belo Horizonte. De acordo com o sargento da PM Márcio Demarco, do 1º Batalhão de Ações Policiais de Campinas, eram esperados seis ônibus de torcidas organizadas mineiras para a partida.
Mais cedo, torcedores da Máfia Azul agrediram rivais da Mancha Verde, em briga que deixou ao menos quatro pessoas baleadas e outras feridas na altura da cidade de Carmópolis (MG). Segundo a PRF, quatro torcedores baleados foram atendidos e logo em seguida liberados. Um torcedor do Palmeiras foi encaminhado para atendimento médico em Oliveira (MG). Os demais palmeirenses seguiram à capital mineira, onde a equipe enfrentará o Atlético-MG pela Série A.
Parte da caravana cruzeirense conseguiu seguir viagem e foi escoltada até a Campinas, que será palco da partida pela Série B do Brasileiro contra a Ponte. A PM da cidade se prepara para o jogo de alto risco, já que há previsão de que palmeirenses da capital paulista viajem até o interior para se vingar dos cruzeirenses.
No conflito entra Máfia Azul e Mancha Verde, os torcedores do Palmeiras estavam em menor número e uma parte deles acabou muito agredida, inclusive o presidente Jorge Luis, que teve os documentos tomados pelos rivais.
A PM de Campinas pediu ajuda de três batalhões, com previsão de dobrar o efetivo de 30 policiais originalmente escalados para o jogo. A polícia afirma que 2 mil ingressos foram vendidos para a torcida visitante, mas nem todos os torcedores vinham na caravana de Minas Gerais. Uma parte deles mora em São Paulo. Ao mesmo tempo, o Palmeiras enfrentará o Atlético-MG em Belo Horizonte, pela Série A.
A rivalidade entre as principais organizadas de Palmeiras e Cruzeiro remonta aos anos 1980, quando elas trocaram diversas provocações na esteira do assassinato de Cléo Sóstenes, então presidente da Mancha.
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