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Por onde anda o elenco do São Paulo, campeão da Sul-Americana em 2012?

Rogério Ceni e Lucas erguem troféu da Copa Sul-Americana de 2012 - Divulgação SPFC
Rogério Ceni e Lucas erguem troféu da Copa Sul-Americana de 2012 Imagem: Divulgação SPFC

Diego Albuquerque

Colaboração para o UOL

30/09/2022 04h00

O São Paulo terá a chance de se tornar bicampeão da Copa Sul-Americana, no próximo sábado, contra o Independiente Del Valle, em Córdoba, na Argentina.

Bem longe de onde foi o primeiro título do time na competição, em 2012. Naquela época, as finais ainda eram decididas em dois jogos e a segunda partida foi no Morumbi. O São Paulo venceu por 2x0, um duelo que acabou no primeiro tempo.

Os jogadores do Tigre, da Argentina, se recusaram a retornar para o gramado para a segunda etapa. Os argentinos alegaram que foram agredidos e ameaçados pelos seguranças do Morumbi, no intervalo. O Juiz chileno Enrique Osses encerrou a partida naquele momento para a festa do elenco tricolor.

Mas onde está aquele time campeão?

Rogério Ceni

Rogério Ceni, técnico do São Paulo - Lucas Emanuel/AGIF - Lucas Emanuel/AGIF
Imagem: Lucas Emanuel/AGIF

Aquele foi o último título conquistado pelo ex-goleiro. Rogério Ceni anunciou sua aposentadoria em 2015, se tornando treinador em seguida. Começou sua nova carreira justamente no São Paulo. Depois treinou Fortaleza, Cruzeiro e Flamengo, até retornar ao Morumbi e levar o São Paulo para mais uma decisão da Sul-Americana.

Dênis

Denis, em entrevista ao UOL Esporte - Caio Cezar/UOL - Caio Cezar/UOL
Imagem: Caio Cezar/UOL

Era o reserva de Rogério naquela época. Porém, não disputou nenhum jogo na competição. Atualmente está no Sport.

Douglas

Douglas, ex-Barcelona e São Paulo - Mustafa Ciftci/Anadolu Agency via Getty Images - Mustafa Ciftci/Anadolu Agency via Getty Images
Imagem: Mustafa Ciftci/Anadolu Agency via Getty Images

Douglas é um dos nomes mais lembrados daquele elenco tricolor. Porém, não é pelo que fez em campo, mas sim pela inusitada transferência para o Barcelona. Por isso, o jogador virou meme e essa transação é lembrada até hoje. Atualmente está sem clube, depois que deixou o Besikitas, da Turquia, em junho.

Paulo Miranda

Paulo Miranda durante jogo-treino Juventude x Grêmio, em Caxias do Sul - Arthur Dallegrave/Divulgação - Arthur Dallegrave/Divulgação
Imagem: Arthur Dallegrave/Divulgação

Zagueiro improvisado na lateral direita, Paulo Miranda foi expulso depois da confusão do intervalo junto com Angel Díaz, do Tigre. Atualmente está no Juventude.

Rafael Toloi

Rafael Toloi - UEFA/UEFA via Getty Images - UEFA/UEFA via Getty Images
Imagem: UEFA/UEFA via Getty Images

Revelado pelo Goiás, Toloi comandou a defesa daquele time. Em 2015, o jogador foi negociado com a Atalanta, onde atua até hoje.

Em 2021, foi convocado pela primeira vez para defender a seleção italiana em jogo válido pelas eliminatórias para a Copa de 2022. Sua primeira convocação veio um mês após a Fifa aceitar sua naturalização. Até então, Toloi havia defendido a seleção brasileira apenas pelas categorias de base. Fez parte do elenco italiano que venceu a última Eurocopa.

Rhodolfo

Zagueiro Rhodolfo - Bruno Haddad/Cruzeiro - Bruno Haddad/Cruzeiro
Imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro

Fazia dupla de zaga com Tolói e também foi um dos destaques daquele título. Defendeu o São Paulo por três anos e depois passou por outros times como Grêmio e Flamengo. Está sem clube desde janeiro, quando deixou o Cruzeiro.

Édson Silva

Edson Silva - Vinicius de Paula/Agência Mirassol - Vinicius de Paula/Agência Mirassol
Imagem: Vinicius de Paula/Agência Mirassol

Era o zagueiro reserva naquela campanha. Depois do Morumbi, passou por diversos clubes nacionais e internacionais. Atualmente está no América-RN.

Rodrigo Caio

Rodrigo Caio - Alexandre Vidal/Flamengo - Alexandre Vidal/Flamengo
Imagem: Alexandre Vidal/Flamengo

Outra promessa recém saída da base. Foi titular absoluto com o próprio Rogério Ceni em sua primeira passagem como técnico, em 2017. Era perseguido pela torcida, e se transferiu para o Flamengo, onde se tornou um dos principais jogadores. Chegou a ser convocado para a seleção, mas as constantes lesões atrapalharam sua carreira. Atualmente, está em recuperação de mais uma delas, ainda no Rubro-Negro carioca.

Bruno Cortês

Cortez, lateral do Avaí - Luiz Pires/VIPCOMM - Luiz Pires/VIPCOMM
Imagem: Luiz Pires/VIPCOMM

Foi o lateral-esquerdo titular durante toda a campanha. Ficou no São Paulo até 2017. Depois passou por Benfica, Criciúma, Albirex Niigata e Grêmio. Atualmente está no Avaí.

Wellington

Wellington, volante do Fluminense - Lucas Merçon / Fluminense F.C. - Lucas Merçon / Fluminense F.C.
Imagem: Lucas Merçon / Fluminense F.C.

Era considerado uma das joias da base são-paulina e foi titular absoluto da equipe na conquista. Não conseguiu manter as boas atuações depois do título e acabou saindo. Atualmente, está no Fluminense.

Casemiro

Umar Sadiq, da Real Sociedad, disputa bola com Casemiro, do Manchester United - Michael Regan/Getty Images - Michael Regan/Getty Images
Imagem: Michael Regan/Getty Images

Casemiro ainda era uma promessa de Cotia e só jogou uma partida naquela Sul-Americana. Se destacou no Real Madrid, se tornando um dos melhores jogadores da posição e se tornou titular absoluto da seleção brasileira. Foi contratado por uma fortuna pelo Manchester United.

Denílson

Denilson - Ernesto Rodrigues/Folhapress - Ernesto Rodrigues/Folhapress
Imagem: Ernesto Rodrigues/Folhapress

Outro jogador da base que era considerado joia. O volante foi titular absoluto e acabou vendido ao Arsenal. Rodou pelo mundo árabe, Cruzeiro, futebol de Malta, Botafogo-SP e Brasil de Pelotas. Atualmente está sem clube.

Maicon

Maicon - Pedro H. Tesch/AGIF - Pedro H. Tesch/AGIF
Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

O volante era um dos jogadores reservas que atuavam com frequência naquela equipe. Saiu do São Paulo para se tornar ídolo de outra equipe: o Grêmio. Se aposentou neste ano.

Paulo Henrique Ganso

Paulo Henrique Ganso - Thiago Ribeiro/AGIF - Thiago Ribeiro/AGIF
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Naquela época, Ganso foi a contratação mais cara da história do São Paulo, sendo superado somente nesse ano por Galoppo. Chegou com a temporada em andamento e só jogou nas finais daquela competição. Teve uma boa passagem pelo São Paulo. Atualmente joga pelo Fluminense.

Jadson

Jadson - Alexandre Schneider/Getty Images - Alexandre Schneider/Getty Images
Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images

Era o maestro tricolor naquela época. Um dos principais nomes do elenco. Após aquele ano, perdeu espaço e foi negociado com o Corinthians, em uma transação que envolveu Alexandre Pato. Lá, se transformou em ídolo. Encerrou a carreira esse ano após passagem pelo Vitória.

Cícero

Cícero - Reprodução: São Paulo - Reprodução: São Paulo
Imagem: Reprodução: São Paulo

O meia só jogou uma partida naquela competição, mas fez parte de outro momento marcante da campanha. O São Paulo empatava por 0 a 0 com a LDU de Loja, do Equador, no Morumbi, mas sofria pressão e só estava conseguindo a classificação para as quartas de final porque havia empatado por 1 a 1 fora de casa. Rogério pedia incessantemente uma substituição. Minutos depois, Ney Franco chamou o centroavante Willian José, e o goleiro foi quase ao centro do campo para mostrar que não era a mudança que ele queria. Rogério pedia Cícero em campo. Ney se irritou e discutiu com o goleiro, na ocasião. Cícero atualmente está sem clube.

Lucas

Lucas - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Principal jogador do São Paulo naquela competição, Lucas até hoje é considerado ídolo pelos torcedores. Naquela final, o jogador marcou o primeiro gol da vitória. O jogo seria a despedida do atleta do Morumbi pois já estava vendido ao Paris Saint-Germain por quase R$ 110 milhões. Em 2018, sem espaço no time francês, o jogador foi negociado com o Tottenham, da Inglaterra, onde está até hoje.

Luís Fabiano

Luís Fabiano - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

Um dos maiores ídolos do Tricolor, Luís Fabiano era o titular daquela equipe e jogou cinco partidas naquela campanha. Poderiam ter sido seis, mas o atacante foi expulso no primeiro jogo da final contra o Tigre e entrou em campo apenas depois do apito final para comemorar a vitória. Seu último clube foi o Vasco, de onde saiu em 2018. Ainda tentou retornar aos gramados depois disso, mas acabou se aposentando em 2021.

Willian José

Willian José - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

O atacante jogou a decisão no lugar de Luís Fabiano, expulso no primeiro jogo, na Argentina. Saiu do Morumbi e passou por Grêmio e Santos. Chegou à Espanha indo jogar pelo Real Madrid B e fez uma partida pelo time principal. Atualmente é querido pela torcida do Betis.

Osvaldo

Osvaldo - Pedro H. Tesch/AGIF - Pedro H. Tesch/AGIF
Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

O atacante teve boas atuações naquela Sul-Americana, tendo disputado oito jogos e marcado dois gols. Um deles foi o segundo, no 2x0, contra o Tigre. Deixou o São Paulo em 2014, quando assinou com o Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos. Voltou ao Brasil e rodou por diversos clubes. Atualmente está no CSA.

Ney Franco

Ney Franco - Thiago Ribeiro/AGIF - Thiago Ribeiro/AGIF
Ney Franco
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

O técnico foi muito questionado durante sua passagem pelo São Paulo. Até mesmo o título da Sul-Americana não deu paz para o treinador. Entrou em diversos atritos com Rogério Ceni, afirmando que o capitão se metia na montagem do elenco. Após sua saída, o ídolo tricolor afirmou que o legado deixado por Ney Franco era "zero". Seu último trabalho foi no CSA. Atualmente está sem clube.

O documentário "És o primeiro" está disponível com exclusividade para assinantes do UOL Play.

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