Técnico que chamou time de frouxo levou soco de Lisca em confusão no Paraná
Responsável por chamar o seu time de "frouxo" após a derrota para o Vasco na Série B, o treinador do Operário-PR, Matheus Costa, já protagonizou outro momento tenso em sua curta trajetória no futebol.
Atuando desde 2017 em comissões técnicas, o paranaense se envolveu, justamente em seu ano de estreia, em uma confusão com Lisca — os dois, na época, trabalhavam no Paraná.
O então auxiliar do atual técnico do Avaí, de acordo com relatos apurados pelo UOL Esporte, chegou a receber um soco do seu colega em um hotel em Belo Horizonte, palco de uma partida do clube do Sul.
O motivo? Lisca se revoltou com sua comissão ao não conseguir agendar um treinamento e ao saber que alguns de seus jogadores haviam feito no mesmo período uma atividade na piscina do estabelecimento.
Os relatos indicam que, na ocasião, Lisca bateu à porta do quarto de Matheus e, ao entrar, empurrou o auxiliar com gritos. Ele também teria dado no atual técnico do Operário um soco na barriga.
O tumulto, então, se formou, e jogadores precisaram separar os dois. Leonardo Oliveira, presidente do Paraná, foi chamado com urgência. O clima esfriou pouco depois.
Naquele dia, Lisca chegou a procurar Matheus para pedir desculpas e quis tratar do esquema do jogo da equipe. Um dia depois, no entanto, ele acabou demitido.
O técnico alegou, posteriormente, não ter agredido o seu auxiliar.
"Fui comunicado da minha demissão pela diretoria do Paraná [...] Infelizmente, nos últimos dias à frente da equipe, meu trabalho vinha sofrendo algumas ingerências, como sugestões para escalação e/ou mudança em programação de treinos e trabalhos, sem nem mesmo ser questionado. [...] As pessoas que comandam o clube falaram em agressão física, o que é uma inverdade. Jamais agredi o auxiliar Matheus Costa. O que ocorreu, como adiantei acima foi um desrespeito profissional do mesmo, que ministrou um treinamento com os atletas, na véspera de uma decisão, sem o meu conhecimento", falou Lisca.
Matheus, por outro lado, continuou no clube por mais alguns meses. Depois, passou por Joinville e Coritiba antes de assumir, como técnico fixo, o próprio Paraná em 2019.
Ele ainda atuou no Confiança e no Paysandu em trabalhos anteriores ao que faz no Operário, que ocupa a 18ª posição da Série B e está na zona de rebaixamento.
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