Topo

Justiça revoga pedido de prisão de goleiro Bruno após pagamento de pensão

Segundo juiz, atleta juntou "comprovante de que efetuou o pagamento do débito devido" - Reprodução/Instagram
Segundo juiz, atleta juntou "comprovante de que efetuou o pagamento do débito devido" Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

07/10/2022 22h45

A Justiça de Mato Grosso do Sul revogou, na noite de hoje, o pedido de prisão do goleiro Bruno por uma dívida de pensão alimentícia a Bruninho, filho do jogador com Eliza Samúdio, morta em 2010.

Em documento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) ao qual o UOL Esporte teve acesso, o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito, da 6ª Vara de Família e Sucessões de Campo Grande, afirmou que o jogador juntou "comprovante de que efetuou o pagamento do débito devido". Os valores giram na casa dos R$ 90 mil.

Em agosto, a atual mulher de Bruno anunciou uma vaquinha para a quitação da pensão devida ao filho. O goleiro cumpre, desde 2019, pena em prisão domiciliar por homicídio triplamente qualificado — ele foi condenado a 22 anos de detenção.

Com o fim da campanha, o atleta depositou R$ 15 mil na conta da avó de seu filho e estava esperando sanar o restante do dinheiro com a venda de um carro doado por um fã.

"Embora os valores ainda não constem em subconta judicial, verifica-se que as guias foram devidamente emitidas, dependendo dos trâmites bancários para efetivação das somas na conta do juízo. Ainda, a parte executada juntou o comprovante de pagamento de títulos", pontuou Ito no despacho.

O juiz determinou a revogação da prisão ao escrever que "ainda que de maneira precária e sem a manifestação do exequente, que o encarceramento, no caso em análise, já não se mostra necessário para o seu fim precípuo".

Em live na rede social do amigo e assessor Helbert Vieira, Bruno apareceu dentro de um carro comemorando a decisão da Justiça.

"Queremos agradecer a todos vocês que colaboraram e aqueles que não conseguiram colaborar, mas estavam orando. Conseguimos quitar, através da ajuda de vocês, a pensão determinada pela Justiça. Glória a Deus, deu tudo certo. Isso só foi possível porque vocês contribuíram, eu não iria conseguir quitar essa quantia. Se não fosse por vocês, essa batalha seria difícil de vencer", disse ele.