Abel, Mourinho e 'nádega': Veja 8 respostas curiosas de Mano Menezes
Mano Menezes está num momento da carreira em que não se prende mais ao que considera pouco importante. Foi o próprio, em entrevista ao UOL Esporte, que disse que seu comportamento em momentos públicos atualmente é o mais próximo possível das condutas de sua vida privada. Nos microfones, entre brincadeiras e alfinetadas, o modo 'sincerão' tem sido rotina.
Na última coletiva, após o jogo contra o Flamengo, teve cutucada em antecessores dele e de Dorival Júnior, e até uma brincadeira sobre postura defensiva do time citando o técnico português José Mourinho. Mais um capítulo de uma lista de boas frases nos momentos que sucedem os jogos do Inter.
"Quando o Mourinho faz, é bonito"
José Mourinho atualmente comanda a Roma, da Itália, mas foi lembrado por Mano Menezes em sua última entrevista coletiva. Ao explicar a postura defensiva do time no segundo tempo do jogo contra o Flamengo, Mano disse que brincou sobre o tema com os jogadores, no campo, depois do empate por 0 a 0.
"Eu estava brincando sobre isso no campo com alguns jogadores que já comandei. Eles falaram: pô, professor, estacionou um ônibus [na frente do gol]. Eu disse: quando o Mourinho faz isso na Europa é bonito, né?", sorriu o técnico.
Alfinetada em antecessores
Mano foi questionado sobre o que conversou com Dorival Júnior antes do jogo. No primeiro duelo entre Inter e Flamengo pelo Brasileiro, o treinador gaúcho foi flagrado comentando com o adversário que o time do Fla iria melhorar, porque o Inter também estava 'esculhambado' e foi corrigido. Na resposta, sobrou para os antecessores de ambos, o uruguaio Alexander Medina, no Inter, e o português Paulo Sousa, no Flamengo.
"Não contei tudo a ele [Dorival] naquela conversinha. Foi só uma parte", sorriu o técnico. "Já brincamos sobre isso hoje. Não tinha importância nenhuma aquela frase, mas às vezes se dá importância ao que não tem. O mais importante é o que houve com Inter e Flamengo. Isso é mérito do trabalho dos clubes, treinadores, jogadores, direções. É assim que se faz futebol. Fica claro quem tem competência para organizar, fazer crescer. E fica muito claro que os dois elencos são de muita qualidade. O treinador não consegue fazer se não tem qualidade. Mas às vezes tem gente que mesmo com qualidade não faz", cutucou Mano.
Cutucada em Abel Ferreira
Após a vitória do Inter por 3 a 0 contra o Fluminense, Mano Menezes cutucou o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, que na semana anterior havia respondido uma declaração de Cuca, do Atlético-MG, citando taticamente o posicionamento de jogadores 'dentro do bloco' em campo. Mano, durante uma fala sobre o Inter, citou indiretamente a fala de Abel como 'uma aula', com certo tom de ironia.
"Agora, pelo fato de não estarmos mais na Sul-Americana, que foi um pesar, vamos ter a possibilidade de trabalhar melhor a construção da jogada, postura da equipe quando as linhas estão baixas. Vocês ouviram uma aula aí na semana passada, que tem que botar gente dentro do bloco e não pode só jogar fora do bloco, então vamos trabalhar isso. É necessário. Isso causa estabilidade maior para uma equipe construir. E você tem que saber fazer isso sem dar contra-ataque, sem perder a bola. Tem que fazer melhor e precisa um pouco mais", disse Mano Menezes em meio a uma resposta mais longa.
"Impedimento de nádega"
No mesmo jogo contra o Fluminense, Mano aproveitou sua coletiva para questionar a marcação de um 'impedimento de nádega' de Alemão.
"Hoje, tivemos pela primeira vez um impedimento de nádega. Tenho anos nesse negócio, mas é a primeira vez que vejo impedimento da... Da poupança. Nosso jogador estava com as duas pernas plantadas no campo de defesa", disse Mano Menezes, em entrevista coletiva depois do jogo em Porto Alegre.
Síndrome de Robbin Hood
Mano Menezes, depois do empate com o Corinthians, também negou que sua equipe sofra de uma síndrome estranha. Ele chamou de 'síndrome de Robbin Hood', numa alusão a tirar pontos dos adversários da parte de cima da tabela e os distribuir contra rivais que lutam em posições inferiores.
"Antes [dos jogos] do Avaí e do Juventude, todo mundo dizia que sofríamos da 'síndrome de Robin Hood'. Agora, passamos pelos dois, e estão dizendo que temos uma sequência mais fácil. Não existe isso no Campeonato Brasileiro", afirmou.
"Não estamos preparados para sermos campeões"
Após a queda do Inter na Sul-Americana para o Melgar, Mano adotou o tom mais sincero possível. Em entrevista coletiva, disse que a equipe não estava preparada para ser campeã. A frase gerou algumas críticas.
"Eu tenho para mim que quando falta alguma coisa assim é porque ainda não estamos preparados para sermos campeões. É duro falar dessa maneira, mas é assim. Jogamos 180 minutos e precisávamos fazer um gol. Não conseguimos fazer, apesar de termos domínio", disse o treinador depois do empate em 0 a 0 no Beira-Rio e da queda nos pênaltis.
Título é sonho distante
Depois do empate em 0 a 0 com o Red Bull Bragantino e de ver o Palmeiras mais longe no topo da tabela, Mano reconheceu que a disputa pelo título sempre foi encarada como 'sonho distante', em mais uma frase cheia de sinceridade.
"Sempre que aumenta a distância, com o perdão da redundância, a briga fica mais distante. Sempre soubemos que era um sonho distante [brigar pelo título], não por culpa nossa, mas por mérito do Palmeiras. Com toda dificuldade que teve, em um jogo como o de hoje, conseguiram fazer o resultado. É um time que não tem derrota fora de casa. Isso é mérito deles. Temos que reconhecer que é por isso que é bem provável que sejam campeões brasileiros. Vamos continuar focados e fazendo o que temos que fazer", disse Mano.
Real Madrid como exemplo
Depois de vencer o Colo-Colo por 4 a 1 no Beira-Rio e garantir vaga na fase seguinte da Sul-Americana revertendo a desvantagem que havia pela derrota do jogo de ida, Mano Menezes contou que usou o Real Madrid como exemplo para os jogadores.
"Usamos exemplos de grandes times que precisavam disso. Sofreram gol e viraram em poucos minutos. Usei o exemplo do Real [Madrid] na Champions. Queria que a equipe lutasse até o fim, esse era o tema principal. Sabíamos que seria necessário ser dessa maneira. Todos estão de parabéns porque entenderam e sentiram o ambiente do Beira-Rio lotado de novo. Estamos muito satisfeitos", afirmou.
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