Arrascaeta, Soteldo e mais: relembre punições da Fifa a clubes brasileiros
Nesta quarta-feira (12), o Atlético-MG confirmou a punição da Fifa com o transfer ban, — sanção que impede um clube de registrar jogadores se tiver dívidas referentes a transferências internacionais. No caso do Galo, o River Plate acionou a entidade máxima do futebol por um débito que o clube brasileiro possui com os argentinos pela negociação do meia Nacho Fernandéz, em fevereiro de 2021. O Atlético deve 2,5 milhões de dólares pela última parcela do acordo.
A denúncia ocorre quando o atleta ou clube credor entra com um pedido na Fifa comprovando que o acordo não foi cumprido. A entidade notifica a equipe devedora e dá um prazo de 45 dias para que a dívida seja quitada. Inicialmente, o clube só fica impedido de registrar novos atletas. Porém, se o pagamento seguir em aberto, pode haver outras punições como a perda de pontos no Brasileiro e, posteriormente, o rebaixamento.
No entanto, o Atlético está longe de ser o primeiro clube a sofrer com a sanção. Listamos abaixo algumas dívidas por atletas que impediram que outras equipes de registrar atletas até o pagamento do débitos.
Arrascaeta (Cruzeiro)
O uruguaio Arrascaeta já estava no Flamengo quando o Cruzeiro foi punido pela dívida com o Defensor-URU pela transferência do atleta no início de 2015. A sanção da Fifa ocorreu em junho de 2021 e o valor foi quitado apenas em janeiro deste ano, o que fez com que o clube ficasse por seis meses sem poder registrar atletas.
Além do uruguaio, a Raposa ainda foi punida por débitos referentes ao atacante Rafael Sobis com o Tigres-MEX, ao zagueiro Kunty Caicedo, do Independiente del Valle-EQU e ao atacante Riascos, do Mazatlán-MEX.
Soteldo (Santos)
O venezuelano chegou ao Peixe no início de 2019. Em outubro do ano seguinte, o clube foi punido pela Fifa por uma dívida de aproximadamente R$ 19 milhões com o Huachipato-CHI, que reivindicou os valores na entidade máxima. Antes, o Santos já havia sido punido por débitos com o Hamburgo-ALE e Atlético Nacional -COL, pelas contratações dos zagueiros Cléber Reis e Felipe Aguilar, respectivamente.
Ezequiel Cerutti (Coritiba)
Com passagem pelo Coritiba entre 2020 e 2021, o atacante argentino Ezequiel Cerutti acionou a Fifa pelo débito de aproximadamente R$ 400 mil reais. O clube foi punido em maio deste ano e quitou o valor no início do julho, podendo assim voltar a registrar atletas na última janela de transferências da atual temporada.
Ricardo Sá Pinto (Vasco)
O Vasco ficou proibido de registrar atletas em julho deste ano devido à dívidas salariais com o técnico Sá Pinto, que dirigiu o time na temporada de 2020. O valor alegado pelo trenador junto à Fifa foi de aproximadamente R$1,4 milhão. No entanto, o clube carioca se acertou em poucas semanas com o português e o transfer ban foi retirado.
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