Eleição atrasa 2023 do Grêmio: veja cinco pendências para nova direção
O Grêmio vive os últimos momentos do calvário da Série B. Perto de confirmar retorno à elite do futebol brasileiro, o time gaúcho conclui o ano já planejando a temporada que vem. Mas tem um problema que atrasa todo o processo. A eleição presidencial marcada para novembro adia ações definitivas.
O pleito gremista para sucessão de Romildo Bolzan Júnior, presidente nos últimos oito anos, acontece nos dias 3 de novembro (primeiro turno, restrito aos Conselheiros) e 12 de novembro (segundo turno com participação dos sócios caso ambas as chapas inscritas ultrapassem a cláusula de barreira).
Até lá, qualquer situação deverá ser medida. Bolzan já convocou os dois candidatos à presidência para uma conversa sobre atitudes de olho em 2023, porém muito do que acontecerá em seguida precisa aguardar mais um mês.
Renato fica?
Renato Gaúcho foi contratado com um objetivo definido: levar o Grêmio de volta à Série A. Ele está perto de atingir tal meta, mas para 2023 ainda não se sabe. O futuro do treinador será debatido internamente. Neste caso, os dois candidatos à presidência já se manifestaram favoráveis à manutenção do treinador. No entanto, resta estabelecer um novo contrato com metas e premiações claras. Além de tratar com ele do planejamento do elenco. Em coletiva, Renato disse que quer ficar, mas afirmou que este assunto será tratado apenas no futuro.
"É lógico que eu quero ficar. É o clube do meu coração. Mas é o que eu falei, o primeiro objetivo é colocar o clube na Série A, depois sentamos e vemos. Tem muita coisa para ser discutida e falada, não é o momento agora. O momento é do mesmo objetivo, de colocar o Grêmio na Série A. Depois, o que vai acontecer, ali é outro tipo de conversa. O momento agora é todo mundo junto, comissão, diretoria, torcida, para colocar o Grêmio na Série A. A partir de concretizado, depois das eleições, vamos ver se vamos sentar para conversar ou não", disse o técnico.
Quem será o centroavante?
O Grêmio tem dois centroavantes experientes em seu elenco, mas ambos ficam sem contrato no fim do ano. Diego Souza, titular e artilheiro do time com 19 gols na temporada, já adiantou que ou renova seu vínculo ou irá se aposentar. O 'Tanque', entretanto, irá passar por uma cirurgia no fim da temporada, e será só então que poderá conversar sobre ampliação ou não do período no Tricolor, e como atleta profissional.
Já Elkeson não conseguiu mostrar no Grêmio o faro artilheiro que o fez chegar até à seleção da China e virar um dos principais goleadores do país. Foram quatro gols em 21 jogos até agora e a reserva constante. Seu vínculo precisará ser debatido internamente para o ano que vem.
Ídolo também fica sem contrato
Kannemann é um dos principais ídolos recentes do Grêmio. Com 31 anos, o argentino fica sem contrato no fim da temporada. Ainda que a direção atual garanta segurança numa renovação com ele, o cenário precisa ser definido o quanto antes. De volta após um período convivendo com lesões, ele é visto como peça importante no grupo por sua experiência e liderança.
Executivo de futebol
A posição de executivo de futebol também deve ser revista pela nova direção. A tendência aponta para saída de Diego Cerri e a contratação de um novo membro do departamento de futebol precisará ocorrer imediatamente, até para que ele participe do processo de contratações de olho nas competições do ano que vem.
Reformulação sem poder financeiro
O plano de ambos os candidatos à presidência do Grêmio é reformular o elenco. Porém, o clube não conta com a mesma condição financeira de outros anos. Vindo da Série B e com receitas enxutas, encontrar as melhores alternativas de mercado será um desafio imediato. No mercado da bola, quanto mais tempo se demora para ir atrás dos jogadores certos, mais caro eles ficam. Por isso, o processo eleitoral pode atrapalhar a remontagem do grupo.
Não bastasse tal situação, o Tricolor ainda conta com uma lista de jogadores em fim de contrato. Além de Kannemann, Elkesson e Diego Souza, outros cinco membros do grupo principal têm vínculos acabando: Nicolas (emprestado pelo Athletico Paranaense), Rodrigo Ferreira (emprestado pelo Mirassol), Janderson (emprestado pelo Corinthians), Biel (emprestado pelo Fluminense), Edilson e Léo Gomes. Outros atletas que estão emprestados ou não fazem parte do grupo também ficam sem ligação ao Tricolor na virada do ano.
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