Palmeiras define plano de contratações para 2023 e manterá espinha dorsal

O torcedor do Palmeiras que ainda sente falta da era das contratações de jogadores de renome, os chamados medalhões, não vai ter sua saudade aplacada tão cedo.

O UOL Esporte apurou que, em 2023, o clube não vai alterar seu expediente dos últimos anos e seguirá apostando na qualidade de seu departamento de análise de mercado para escolher seus reforços entre nomes que ainda não explodiram — além de manter intacta a sua espinha dorsal.

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A manutenção de tal modo de operação tem por base o entendimento de que o clube tem sido um ambiente propício para jogadores se tornarem referência. E, como prova, apresenta casos de atletas que atingiram o patamar de "incontestáveis" com a camisa do clube.

Mais do que isso, alguns desses jogadores têm no Palmeiras um prestígio que dificilmente teriam em outras equipes — algo que comprova que a estratégia verde tem dado certo, e que os faz pensar duas vezes antes de optar por deixar o Palmeiras, mesmo diante da possibilidade de mais dinheiro em outras equipes.

Exemplos da situação acima são Gustavo Gómez, Zé Rafael e Rony. Foi no Palmeiras que o paraguaio ganhou fama como um dos maiores jogadores de sua posição no continente. E é claro que ele pode ter bom desempenho em outro clube. Mas é difícil imaginar um outro lugar onde ele conseguiria aliar o prestígio junto à torcida com a possibilidade de exposição na medida que tem no Alviverde.

É o mesmo caso de Zé Rafael. O jogador certamente teria espaço em ligas estrangeiras, onde poderia ter vencimentos maiores. Mas não interessa a ele deixar a certeza do que tem no Palmeiras para tentar a sorte em outro lugar.

E até Rony, que tem mercado no exterior e costuma ser alvo de sondagens milionárias, sabe que o Palmeiras ofereceu condições para que ele atingisse um patamar de futebol e apreço de torcedores que outros lugares não ofereceriam em médio ou curto espaço de tempo.

A receita que funcionou com os três é o que dá ao Palmeiras a convicção de manter o foco no desenvolvimento de jogadores, em vez de trazer nomes consagrados. Murilo, Piquerez, Tabata e principalmente Flaco López são vistos como candidatos a repetirem no futuro o mesmo roteiro que transformou Zé, Gómez e Rony no que são hoje.