Por que Bola de Ouro não é mais o prêmio de melhor do mundo da Fifa?
A premiação da Bola de Ouro, que acontece hoje (17), às 15h30 (de Brasília), é realizada pela revista France Football, com modelos próprios de análise. Além dela, também há o prêmio de Melhor do Mundo da Fifa, que é entregue em outra ocasião.
Apesar de muito esperada e comentada, ainda há quem confunda o 'The Best', da Fifa, com a Bola de Ouro, da France Football.
Agora, por qual motivo as premiações não são unificadas? O UOL Esporte explica.
Desde 1956, a revista francesa France Football analisa as jogadas, o desempenho e avalia os jogadores em campo, com o intuito de escolher o melhor atleta europeu para receber a Bola de Ouro. E, somente em 1991, a Fifa criou o 'Fifa Best Player of the Year' para premiar o melhor jogador do ano.
Em 2009, as duas premiações se unificaram e começaram a incluir todos os jogadores ativos no futebol para lançar a primeira premiação 'Bola de Ouro Fifa' no ano seguinte.
No entanto, a união não durou muito tempo. Apenas seis anos depois, a Fifa e a France Football se separaram. Com isso, o 'The Best' voltou a ser organizado apenas pela entidade máxima do futebol.
Em 31 edições das duas premiações, só oito vezes houve vencedores diferentes na mesma temporada.
Após a Bola de Ouro não ter sido entregue em 2020, em 2021, o prêmio ficou com Lionel Messi, que alcançou sua sétima conquista. Já o 'The Best' foi para Robert Lewandowski, que ganhou pela segunda vez seguida.
Como é feita a votação?
The Best
A premiação passou a considerar apenas o rendimento durante a temporada europeia (de agosto a julho). Um conselho técnico da entidade define uma lista de 10 finalistas de cada país.
Além disso, 50% da escolha dos melhores passa também pelos fãs, que são convidados a votar através da internet para escolher o melhor jogador do ano.
Bola de Ouro
Por outro lado, a revista francesa convoca cerca de 180 jornalistas de todo o mundo, sendo um por país. Eles escolhem os cinco atletas que se destacaram no ano (de janeiro a dezembro). Uma lista prévia de 30 nomes elaborada pela redação France Football.
Cada jornalista monta um ranking de primeiro a quinto lugar, em que o primeiro recebe seis pontos, o segundo quatro, o terceiro três, o quarto dois e o quinto, um ponto. Quem terminar com a maior soma recebe o troféu da edição.
Em caso de empate, leva o prêmio o jogador que aparecer mais vezes em primeiro lugar. Se o empate persistir, o editor-chefe da France Football tem a palavra final.
Até 1994, o prêmio era dado somente a jogadores do futebol europeu. Depois, a revista ampliou para qualquer atleta de clubes do velho continente. Por causa da regra antiga, Pelé e Maradona nunca foram indicados para a premiação. A partir de 2006, não houve mais restrições e todo futebolista do mundo passou a ser elegível.
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