Caminho do Corinthians até final teve virada épica, Dinizismo e confusão
O Corinthians está a uma vitória da conquista da Copa do Brasil. Hoje (19), o Timão encara o Flamengo, no Maracanã, em jogo de volta da final, a partir das 21h45 (de Brasília). Com empate na ida, quem levar a melhor no tempo regulamentar ergue a taça. Para ter o direito de lutar pelo título, o time de Vitor Pereira precisou de uma virada épica, bateu o Dinizismo e passou por um clássico que teve confusão e invasão de campo.
Como participou da Libertadores, o Alvinegro entrou na terceira fase da competição. Foram nove jogos até agora, com quatro vitórias, três empates e duas derrotas. A equipe marcou 16 gols e sofreu sete.
Terceira fase: Susto, mas avanço
O Corinthians levou um susto logo na terceira fase da Copa do Brasil. Contra a modesta Portuguesa-RJ, saiu atrás no jogo de ida, mas buscou o empate em 1 a 1, com gol de Jô. O resultado do time reserva levou a decisão para o jogo de volta, em São Paulo. Aí então não teve novo percalço, uma vitória tranquila por 2 a 0, com gols de Giuliano e Júnior Moraes, colocou o Timão adiante.
Oitavas de final: Goleada em clássico com confusão
Nas oitavas de final o Corinthians encarou o clássico contra o Santos, e não tomou conhecimento do adversário. No jogo de ida, empilhou gols e praticamente garantiu a vaga às quartas, após 4 a 0, na Neo Química Arena, com gols de Mantuan, Giuliano (duas vezes) e Raul Gustavo.
Para o duelo de volta sobrava tranquilidade. A equipe poderia perder até por três de diferença que ainda assim avançaria. De fato perdeu, mas por apenas 1 a 0, e seguiu com margem segura para a etapa seguinte.
Na reta final do jogo na Vila Belmiro, a Torcida Jovem do Santos acendeu sinalizadores na arquibancada e jogou alguns no gramado, o que fez a partida ser paralisada por alguns minutos. Após o apito final, vários torcedores invadiram o campo, e um deles tentou agredir Cássio. Ele correu na direção do goleiro e tentou dar uma voadora, que só não atingiu em cheio pelas costas porque Marcos Leonardo atrapalhou. Uma enorme confusão aconteceu na sequência, e o elenco do Corinthians teve que correr para os vestiários.
A classificação veio com rivalidade e confusão.
Quartas de final: Virada épica
O rival nas quartas de final foi o Atlético-GO. Quando muitos poderiam esperar um duelo mais tranquilo, pois o Dragão luta contra o rebaixamento no Brasileirão, o que apareceu foi uma eliminatória dramática. Para avançar, foi necessário uma virada épica.
No jogo de ida o Atlético-GO venceu por 2 a 0. O resultado obrigava vitória por margem de ao menos três gols, em casa, para levar os comandados de Vitor Pereira adiante. E foi exatamente o que aconteceu.
Com muita concentração e intensidade impressionantes, o Corinthians aplicou 4 a 1. Neste jogo quem brilhou foi Yuri Alberto — contratado depois do início da competição — que marcou três vezes. Até então o centroavante não tinha feito nenhum gol com a camisa corintiana. Mas decidiu quando sua equipe mais precisou. Gil fez o outro gol que levou adiante o sonho de título.
Semifinal: Sem chance para o Dinizismo
Na semifinal, o rival vinha embalado. No ritmo do 'Dinizismo', como é chamado o estilo de jogo implantado pelo técnico Fernando Diniz, o Fluminense ostentava boa campanha no Brasileirão encantava pelo estilo ofensivo, de posse de bola e criação de oportunidades.
Seria suficiente? Não foi. Depois do empate em 2 a 2 no Rio de Janeiro, no jogo de ida — com dois gols relâmpagos do Tricolor carioca —, nada segurou o time paulista em casa. A vitória por 3 a 0, com gols de Renato Augusto, Giuliano e Felipe Melo (contra), simbolizou vaga na final e o Flamengo pela frente.
Clássico das Multidões
O jogo de ida da final deixou o título totalmente aberto, após o empate sem gols em São Paulo. Quem vencer o jogo de hoje leva a taça. Qualquer empate força decisão por pênaltis.
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