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Ronaldo defende Guardiola e Ancelotti como ideais para a seleção brasileira

Ronaldo, em sua chegada à premiação Bola de Ouro - FRANCK FIFE/AFP
Ronaldo, em sua chegada à premiação Bola de Ouro Imagem: FRANCK FIFE/AFP

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/10/2022 17h24

Poucas pessoas têm tanta experiência com futebol europeu e seleção brasileira quanto Ronaldo Nazário. Talvez por isso, o ex-jogador e hoje sócio do Cruzeiro acredita que a Amarelinha deveria contar com treinadores do Velho Continente. E ele já tem os nomes ideais: Carlo Ancelotti e Pep Guardiola.

"Creio que um europeu poderia treinar a seleção brasileira, alguém como Pep ou Ancelotti... poderiam fazer algo incrível na seleção. Podia mudar a história do nosso futebol para os próximos cem anos", cravou Ronaldo, em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport.

O Fenômeno aproveitou para rasgar elogios a Ancelotti, atual campeão da Champions League pelo Real Madrid, a quem se referiu como "a melhor pessoa que existiu no mundo do futebol".

"É amigo de todos, não só de mim. Todo mundo o adora, e como treinador é incrível, por qualidade, visão, capacidade de entender os jogadores. Merece tudo que ganhou, por profissionalismo e caráter", afirmou.

O ídolo da seleção brasileira opinou, entre outros temas, sobre o Brasil na Copa do Mundo do Qatar e seus tempos como atleta.

Para ele, Vinicius Júnior deve ser titular, mas Raphinha e Rodrygo vão muito bem na briga pela vaga na direita. Já a posição do camisa 9 terá uma disputa forte entre Gabriel Jesus e Richarlison.

"Veremos, Tite terá problemas. Será difícil escolher. E vamos ver se ele começa de forma mais conservadora, com Paquetá, Fred e Casemiro. Sinceramente, não sei", analisou.

Guardiola e Ronaldo, em amistoso entre Brasil e Barcelona em abril de 1999 - AFP - AFP
Guardiola e Ronaldo, em amistoso entre Brasil e Barcelona em abril de 1999
Imagem: AFP

Ronaldo indicou, ainda, que os atacantes da atual geração têm vida muito mais fácil que a dele ante os defensores.

"Venho de uma geração em que batiam muito em campo. Os jogos não eram como agora, que temos de 15 a 20 câmeras. Hoje pode ver tudo. Os defensores te ameaçavam, cospem, pisavam, te batiam. Cresci como um sobrevivente", recordou.