Adeus e Copa? Trio que ergueu Liberta vive fase distinta em final no Fla
Uma das cenas mais emblemáticas do título do Flamengo na Libertadores de 2019, em Lima (PER), foi a união dos capitães Everton Ribeiro, Diego Ribas e Diego Alves para erguer o troféu. Três anos depois, o trio volta a disputar a final da competição, mas em momentos distintos, que podem representar o capítulo final para dois deles e uma grande vitrine para outro.
Considerados grandes líderes do elenco, Ribas e Alves viverão, muito provavelmente, seus "The Last Dances" (Últimas Danças), uma vez que não deverão permanecer em 2023.
O experiente meia, que é o mais antigo no Rubro-Negro no atual grupo, já concedeu entrevista coletiva afirmando que deixará o clube ao fim desta temporada. Com grande história construída na instituição, também declarou que pretende ir para o exterior para evitar jogar por outra equipe do Brasil. Neste ano, tem sido menos aproveitado, e ficou a maior parte do tempo no banco de reservas.
Já o goleiro perdeu espaço no elenco nesta temporada, sofreu com lesões e só disputou sete partidas em 2022 — ficou quatro meses longe do time e voltou, ontem, no jogo contra o Santos, no Maracanã, pelo Brasileirão. Alves também já deixou claro em outras oportunidades que não fica para o ano que vem.
Everton Ribeiro, porém, vive situação inversa. Oficialmente o capitão do título de 2019, ele recuperou seu melhor futebol nesta temporada, voltou a desequilibrar e foi convocado para os últimos amistosos da seleção brasileira, se credenciando como candidato à vaga na Copa do Mundo do Qatar.
No título da Copa do Brasil conquistado na semana passada, foi um destaques e, caso repita a atuação na decisão contra o Athletico-PR, se credenciará ainda mais para que seja lembrado na derradeira convocação à Copa do Mundo do Qatar, que acontecerá em 7 de novembro, pelo técnico Tite.
Na conquista nacional sobre o Corinthians, aliás, Everton Ribeiro fez questão de repetir o gesto de Lima (PER) e chamou os Diegos novamente para levantar o troféu, algo que, para ele, representa bem mais do que um simples gesto.
"É uma equipe que tem seus líderes, não somos só nós três. Tem o Gabi, o próprio David [Luiz], Rodrigo Caio...Equipe muito unida e que simboliza tudo que a gente vive, a amizade que nós temos, não tem vaidade nenhuma. O importante é levantar o troféu para a torcida, para a Nação e o Flamengo está sempre acima de tudo", declarou, ainda na zona mista.
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