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André exalta geração de Xerém que deu certo e novo encaixe no Fluminense

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

27/10/2022 01h47

Uma das grandes revelações do Fluminense nos últimos anos, André liderou a fila de um grupo onde a maioria vem dando certo no futebol. Agora ao lado de Calegari e Martinelli, a chamada "Geração de Ouro" teve também Marcelo Pitaluga, vendido ao Liverpool, Luiz Henrique, no Real Betis, João Pedro, do Watford, e Marcos Paulo, no Mirandés, emprestado pelo Atlético de Madrid.

"Fico muito feliz de compartilhar gramado com Calegari, Martinelli, que quatro ou cinco anos estávamos juntos em Xerém. Não tem alegria maior de atuar em grandes jogos com eles. Comentamos, relembramos, não sabíamos se daria certo. Mas nossa geração foi abençoada, dificilmente terá outra como essa. Uns quatro já saíram, outros estão no Fluminense. Fico feliz. Da minha parte é torcer para que todos virem grandes jogadores", avaliou após a vitória sobre o Corinthians no Brasileirão.

"Não só no Fluminense, mas em todos os times do Brasil um garoto que sobe da base tem muitas sondagens de fora. Todos que sobem pensam em ir para a Europa, mas eu estou muito feliz no Fluminense. Estou indo passo a passo, as coisas estão acontecendo no tempo certo. Ficar pensando nisso atrapalha. Deixo essa parte para o pessoal que cuida disso. Procuro me empenhar no dia a dia, estar na seleção do campeonato, estar entre os melhores. Isso é muito mais importante. Fico feliz pelo reconhecimento do torcedor e me motiva mais ainda a jogar, dar a vida", completou.

A vitória foi um passo importante para o Fluminense para a conquista da vaga direta na fase de grupos da Libertadores em 2023. O Flu, em quarto lugar, chegou aos 58 pontos, um a mais do que o Corinthians, em quinto e com um jogo a menos. O Flamengo, em terceiro, tem 61. Na próxima rodada, o Tricolor vai até o Castelão para enfrentar o Ceará, na segunda-feira (31), às 20h.

"Tivemos planos frustrados esse ano. Nosso time pegou uma sequência que planejamos terminar com pelo menos um título, seja do Brasileiro ou da Copa do Brasil, que era o mais próximo. Pelo jogo do Maracanã, merecíamos sair com a vitória. Afetou bastante nossa equipe, chegamos a ficar a cinco pontos do Palmeiras. Não aconteceu. Agora a Libertadores virou o objetivo principal, acho que vamos classificar, sim. É importante estar todos os anos na Libertadores."

André faz parte do setor que mais mudou nos últimos jogos. Depois da saída de Nonato, vendido ao Ludogorets, da Bulgária, nos últimos dias de janela, o Flu demorou a se reencontrar. Nas partidas recentes, Diniz optou por, além do jovem, ter Martinelli, Yago Felipe e Paulo Henrique Ganso pelo setor, algo que vem dando certo.

"É o treinamento. Nosso time se conhece bastante, dois anos juntos. Muda um pouco a característica, nosso time vinha de uma sequência grande. Eu e Nonato estávamos super encaixados. Depois entra o Martinelli, que é um dos melhores da atualidade no Brasil. Mas muda a característica. Martinelli é mais agudo, dá mais profundidade. Nonato cadencia mais. Estávamos encaixados, a mudança veio na hora errada, lamentamos o Nonato ter saído. Mas agora nosso time se encaixou de novo com o Yago. É entrosar mais para fazer uma boa reta final de Brasileiro", finalizou.

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