Gabigol, do Fla, iguala Luizão como artilheiro brasileiro da Libertadores
Ao balançar a rede para o Flamengo contra o Athletico-PR, na final da Copa Libertadores, o atacante Gabigol se tornou o maior artilheiro brasileiro da competição, ao lado de Luizão. O camisa 9 rubro-negro também alcançou marca de Zico em decisão continental e se tornou o terceiro jogador a marcar em três disputas de título diferentes.
Gabigol balançou a rede aos 48 minutos do primeiro tempo, após cruzamento de Everton Ribeiro, e fez o gol do tricampeonato do clube da Gávea — havia vencido em 1981 e 2019. Não à toa, foi o melhor em campo.
Com o tento, o atacante chegou aos 29 na Libertadores e divide o topo da lista de goleadores do país com Luizão. Fred e Palhinha, com 25 gols, aparecem na segunda posição.
"Sempre falei que gosto muito de Libertadores, é o campeonato mais importante da América do Sul, o mais especial. Claro, queremos sempre ganhar, como ganhamos a Copa do Brasil, os Brasileiros... Mas, realmente, a Libertadores, é algo que motiva. Dia de Libertadores, para mim, e sinto isso no Rio, é diferente. É, realmente, comemorar bastante, até janeiro comemorando, porque ano que vem temos de estar na final de novo", disse, à ESPN.
Questionado sobre seleção brasileira, Gabigol enalteceu a dupla com Pedro e apontou estar se reinventando:
"Já falei falei isso varias vezes, não gosto de falar as coisas que eu acho, meu amigos e companheiros é o que importante. Muita gente falando que o Gabriel não faz mais gol. O nosso centroavante é o Pedro, e estamos empatados (risos). É um sonho estar na Copa, procuro me esforçar ao máximo, a atitude vale mais que as palavras. Me reinventei e estou gostando disso. No futuro, quero olhar e pensar que sou completo, tenho de melhorar [a perna] direita e cabeceio, mas estou caminhando para me reinventar".
Este também foi o quarto gol do atacante em finais da Libertadores, alcançando Zico. Em 1981, contra o Cobreloa, do Chile, o Galinho marcou dois no Maracanã e dois no jogo extra, no Centenário de Montevidéu. Já o camisa 9 fez dois contra o River Plate, da Argentina, em 2019, um contra o Palmeiras, em 2021, e mais um contra o Athletico.
O gol também fez o xodó rubro-negro atingir outra seleta galeria. Ele se tornou o terceiro jogador a marcar em três finais de Libertadores distintas. Antes, pertenciam a essa prateleira apenas o equatoriano Alberto Spencer, que marcou em 1960, 1961, 1962 e 1967, quando atuava pelo Peñarol, do Uruguai, e o uruguaio Pedro Rocha, que fez em 1965 e 1966, também pelo Penãrol, e em 1974, pelo São Paulo.
Lista de artilheiros da Libertadores:
1) Alberto Spencer, do Equador - 54 gols
2) Fernando Morena e Pedro Rocha, ambos do Uruguai - 37 gols
4) Daniel Onega, da Argentina - 31 gols
5) Julio Morales, do Uruguai - 30 gols
6) Antony de Ávila, da Colômbia; Juan Carlos Sarnari, da Argentina; Luizão, do Brasil; Luis Artime, da Argentina; Gabigol, do Brasil - 29 gols
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