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Promessa de mudança de voto e lágrimas: como a torcida do Fla viu o título

Torcedores do Flamengo assistem à final da Libertadores em um bar na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro - Luiza Sá / UOL Esporte
Torcedores do Flamengo assistem à final da Libertadores em um bar na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro Imagem: Luiza Sá / UOL Esporte

Luiza Sá

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

29/10/2022 19h36

Tensão, expectativa e muito choro. Assim sentiu e acompanhou o tricampeonato da Libertadores a torcida do Flamengo. Em uma praça da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, tinha gente em qualquer espaço possível. Dentro das grades que delimitavam os bares, na rua. No fim, grito de alívio compartilhado.

Muita gente fez promessa caso o Fla levantasse a taça em Guayaquil. Tatuagem, pular no Rio Maracanã e até trocar o voto no segundo turno da eleição presidencial, que acontece amanhã (30). Teve também quem apostasse na superstição e usasse a mesma camisa durante toda campanha. Tudo para soltar o grito de campeão.

Não faltou apoio, mesmo à distância. Desde antes de a bola rolar, a torcida cantava as músicas da arquibancada. A primeira comemoração veio na expulsão de Pedro Henrique ainda na primeiro tempo. Depois, antes do intervalo, Gabigol fez as primeiras lágrimas caírem. Ao final, tensão diante do relógio que demorava a passar. Mas a terceira taça chegará à Gávea.

Os torcedores começaram a se reunir cedo. Tradicional bar onde as torcidas ficam em dias de jogos, o local aproveitou a multidão para lucrar. Cobrou a entrada, aumentou os preços com um cardápio especial "La Gloria Eterna".

Entre os ambulantes, a faixa de tricampeão já eram vendidas desde antes da partida, assim como outros itens do Flamengo. Se quase ninguém resolveu arriscar antes, depois do 1 a 0, os preços subiram.

A festa vai durar até tarde no Rio de Janeiro, no Equador e Brasil a fora.