Confusão, hino e eleição: a volta das torcidas de Athletico e Fla ao Brasil
Após um sábado para lá de agitado em Guayaquil (EQU), que teve como resultado o título da Libertadores pelo Flamengo após a vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, no estádio Monumental, os torcedores tiveram um longo e cansativo retorno ao Brasil, e com muitas situações acontecendo nos aeroportos.
A reportagem do UOL Esporte deixou ontem (30) a cidade equatoriana por volta das 18h50 no horário local (20h50 no horário de Brasília). Assim que chegou no aeroporto José Joaquín de Olmedo, se deparou com um novo drama dos clientes da agência de turismo Outsider. Não bastassem todos os perrengues e contratempos que enfrentaram para chegar no Equador, eles novamente encontraram problemas para embarcar de volta para casa.
Amontoados no saguão, muitos deles alegavam que não haviam recebido vouchers da empresa com a passagem de volta. Outros argumentavam que a agência antecipou voos e não lhes avisou. E tinha ainda quem acusava alguns de estarem embarcando "no grito".
Já no salão de embarque, os flamenguistas foram surpreendidos com o sistema de som do aeroporto, que inesperadamente tocou o hino do clube, para delírio dos rubro-negros, que mesmo cansados, cantaram e vibraram. Em seguida ainda tocaram um funk em que o refrão dizia "sou tri", em alusão ao tricampeonato da Libertadores.
Também tinham alguns poucos athleticanos, que aguardavam o voo em silêncio. Não houve, porém, qualquer provocação por parte dos flamenguistas e o clima foi pacífico neste sentido.
Pouco antes do embarque do UOL Esporte, que estava lotado de torcedores do Fla, foi divulgado o resultado do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil. Os viajantes acompanhavam a apuração de seus celulares, mas as reações foram tímidas e sem maiores manifestações. Alguns poucos usavam adesivos ou adereços dos candidatos Jair Bolsonaro (PL) e do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mesmo cansados, os flamenguistas ensaiaram alguns gritos de "Mengo" tanto na decolagem quanto na aterrissagem na escala em Quito, cidade equatoriana vizinha.
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