Endrick na Copa do Mundo? Amaral diz que levaria jovem ao Qatar e justifica
Classificação e Jogos
Ídolo do Palmeiras nos anos 1990, o ex-jogador Amaral revelou que, se fosse o atual técnico da seleção brasileira, convocaria Endrick para a Copa do Mundo. O jovem de 16 anos fez um dos gol da goleada do clube paulista sobre o Fortaleza, no Allianz Parque, que estava em clima de festa pela conquista do título antecipado do Campeonato Brasileiro.
Convidado da live do UOL Esporte após a vitória na noite de ontem, o ex-volante, hoje com 49 anos, justificou que o torneio no Qatar seria bom para o atacante "pegar experiência".
"O menino está pegando corpo e confiança. Com respeito a todos os jogadores, o Endrick vai disputar uma Copa daqui a quatro anos. Eu levaria ele [agora] para o banco de reservas, são 26 jogadores. Ele [Tite] vai levar jogador que só vai passear. Leva o menino para pegar experiência", iniciou.
"Em todas as conquistas da seleção, sempre teve um garoto ali [no elenco]. Em 1994, era o Ronaldo: você via ele todo assustado e, em 2002, ele foi o grande jogador da Copa... E naquele ano estava o Kaká no banco, que depois foi disputar outra Copa do Mundo. Acho que o Tite deveria fazer essa aposta", prosseguiu Amaral.
Na sequência, Amaral revelou que conheceu a família de Endrick recentemente e ressaltou o espírito "pé no chão" do jovem de 16 anos.
"Eu já tive um contato com ele no camarote do Palmeiras, não só com ele, mas com a família dele, que é muito humilde. Tenho certeza que ele tem pé no chão pela simplicidade dele. Quando todo mundo questionou que ele pudesse jogar no Palmeiras, ele esperou e respeitou. Em alguns jogos, ele ficava ansioso e não entrava, mas dava o máximo nos treinos para mostrar que tem condições."
Por fim, o ídolo palmeirense reforçou que o jovem vem ganhando espaço por seus trabalhos nos treinamentos, e não por conquistas nas categorias de base. "É um garoto que teve a confiança do treinador e conseguiu tudo isso através dos treinos, não foi nos juniores. O Palmeiras contratou dois centroavantes, mas quando ele [Endrick] começou a mostrar o trabalho dele, o Abel botou o menino para jogar e ele não sentiu a pressão. E quando ele entrou, correspondeu", finalizou Amaral.
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