Jogadores sem espaço ou em fim de contrato tentam se provar no Fluminense
O Fluminense já conquistou o principal objetivo do ano ao confirmar a vaga na fase de grupos da Libertadores. Mas as últimas partidas do Campeonato Brasileiro são importantes por dois fatores principais: além do lado financeiro, há também uma ajuda na definição dos caminhos que o técnico Fernando Diniz pode seguir para a próxima temporada.
O contrato de renovação do treinador ainda não foi assinado. Com proposta na mesa há semanas, Diniz deve aguardar o término da temporada e das eleições para concretizar algo que já está encaminhado. Mas os planos para 2023 vêm sendo traçados com consensos entre o treinador e a atual diretoria. Mário Bittencourt, aliás, vai tentar a reeleição.
Dentro do planejamento, há alguns atletas em fim de contrato, mas é importante frisar que a direção adota cautela ao pensar quem chega ou vai embora. Com o Brasileirão ainda em reta final e uma eleição no final de novembro, ainda é cedo para bater o martelo sobre todas as situações.
"Os reforços vão ser pontuais. O número não temos definido e não sabemos quem do elenco vai ficar ou não. Mas não será uma grande quantidade de jogadores contratados", disse Diniz após o jogo contra o São Paulo.
Fim de contrato
Pouco utilizado, o lateral-esquerdo Mário Pineida já sabe que não fica no Fluminense para a próxima temporada e retornará ao Barcelona de Guayaquil, do Equador, que tem seus direitos. Outro que está emprestado é Nathan, que pertence ao Atlético-MG. No caso do meia, que não se firmou, o Flu não tem condições de fazer a opção de compra de 5 milhões de euros (R$ 25 milhões na cotação atual). A única alternativa para permanência seria o Galo aceitar ampliar o empréstimo.
Quem vive os últimos momentos para tentar conseguir algum espaço é Wellington. O jogador ainda não foi procurado para saber se faz ou não parte dos planos, mas, pouco utilizado, tem grandes chances de não permanecer. Na última temporada, o vínculo foi renovado automaticamente após o volante bater a meta de jogos.
O caso de Matheus Ferraz é diferente. Sem atuar desde março e relacionado em apenas 10 partidas de 2022, o zagueiro ainda está em recuperação de uma cirurgia no ligamento do joelho direito. O Flu, que não divulgou a lesão do jogador, em julho, é bastante cauteloso neste caso. Se ele não estiver 100%, o clube precisará renovar o contrato por alguns meses para que se recupere completamente. Nos bastidores, ainda é avaliado como cedo para discutir algo nesse sentido.
O goleiro Fábio também é um desses casos. Ele, porém, já atingiu a cláusula de renovação automática e, portanto, fica por mais uma temporada.
Em busca de espaço
O Fluminense não irá ao mercado para fazer um número alto de contratações e, portanto, manterá a base do elenco para 2023. Nesse sentido, alguns jogadores com pouco espaço no momento ainda tentam se destacar para terminar o ano em alta com Diniz.
Entre os defensores, Calegari apareceu bem na reta final e vinha sendo o titular, mas se lesionou e pode nem retornar. Cristiano, o substituto, não se firmou, mesmo sendo a contratação mais cara da temporada. Pode ganhar espaço com Diniz. Também são os casos de David Braz e David Duarte.
O volante Felipe Melo, de 39 anos, é um homem de confiança de Diniz e chegou a ser muito utilizado em sequência, mas jogou poucos minutos recentemente. Entre os atacantes, Alexandre Jesus, Willian, Marrony, Michel Araújo e Alan esperam ganhar mais a moral do treinador.
Há também exemplos nas categorias de base, que todo ano revelam atletas que acabam tirando espaço dos veteranos. Alexsander, por exemplo, estreou bem contra o São Paulo. Marcos Pedro foi novidade entre os relacionados.
"O Alexsander um menino extremamente talentoso, como outros tantos de Xerém. Tem alguns se firmando, o André que já é um jogador cobiçado por grandes clubes, o Martinelli que está aqui, Calegari, Luiz Henrique. O Alexsander está vindo bem recomendado, é vitorioso da base, tem convocações. Xerém é um dos pilares do Fluminense", afirmou Diniz.
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