Festa do Flamengo termina com confusão e correria no Centro do Rio
A festa do Flamengo no Centro do Rio de Janeiro, que foi realizada hoje (13), terminou em confusão. Quando o trio chegava próximo ao fim do circuito, houve uma briga entre duas torcidas organizadas. Para conter o tumulto, policiais militares soltaram bombas de efeito moral, tiros de bala de borracha e alguns jogadores chegaram a passar mal, como o lateral esquerdo Ayrton Lucas.
Durante o momento agitado, Rodolfo Landim, presidente do Rubro-Negro, foi ao microfone e disse que ali era para ser uma festa pelos títulos conquistados. O dirigente chegou a dar uma bronca nos torcedores, mas não surtiu efeito. Gabigol, que comandava a festa, disse: "se vocês não pararem a briga, o trio vai acabar, e eu não quero ir embora".
Ayrton Lucas ficou no chão do trio sendo acudido e teve de receber atendimento, assim como convidados que estavam no trio. Muitos rubro-negros que acompanhavam a festa, dentre eles, muitas mulheres, idosos e crianças, também tiveram mal-estar após as ações.
Para que os atletas chegassem aos ônibus, a Polícia Militar dispersou a multidão com mais bombas. Em seguida os veículos foram embora escoltados pelos oficiais.
A festa teve início na igreja da Candelária e seguiu cortejo pela Avenida Antônio Carlos, mas o tumulto teve reflexos em outros pontos do Centro da Cidade Maravilhosa, como a Cinelândia. Muitos torcedores, na correria, se abrigaram na escada do Theatro Municipal.
Ao fim da confusão, o cenário era de guerra na Avenida Antônio Carlos, com muitas pedras portuguesas, chinelos, sandálias e tapumes caídos no chão. Alguns torcedores passaram com ferimentos de balas de borracha pela reportagem do UOL Esporte.
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