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Gabigol: 'Vou ser presidente do Flamengo e meu treinador será Filipe Luís'

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/11/2022 04h00

Gabigol foi o "mestre de cerimônia" do trio elétrico do Flamengo que comemorou os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil, ontem (13), no centro do Rio de Janeiro. Na maior parte do tempo sem camisa, de óculos escuros e boné para trás, ele dominou o microfone e deu muitos "recados" ao longo do cortejo, incluindo um desejo ousado (e inesperado): ser presidente do clube.

A revelação foi feita ao lado do atual mandatário rubro-negro, Rodolfo Landim, e do vice de futebol, Marcos Braz. "Animado" no trajeto, ele disparou: "Um dia ainda vou ser presidente do Flamengo, e meu treinador será o Filipe Luís", disse o atacante, dando um abraço no lateral esquerdo que já informou que continuará trabalhando com futebol quando encerrar a carreira.

Durante o cortejo, a diretoria oficializou a transferência da camisa 10 de Diego Ribas para Gabigol. O ato aconteceu através de uma ação de marketing de um dos patrocinadores, que levou um pacote com o adereço em uma caixa pendurada por um drone. Landim a pegou, abriu e deu o místico manto ao jogador, que ouviu da torcida os gritos de "Ô, Tite! Vai se f... O Gabigol não precisa de você", ao que o jogador respondeu:

"É verdade! Eu já jogo numa seleção".

Soltinho na comemoração, Gabigol ainda surpreendeu ao enfatizar seu status civil quando tentou conter a pancadaria entre organizadas na rua. "Galera, sem briga, hoje é no amor. Hoje é dia de beber, comemorar e fazer amor. Eu estou solteiro, hein", disse o jogador, que despertou gritos femininos no público.

A confusão no fim do cortejo se iniciou com uma briga entre torcidas organizadas e se estendeu para um confronto com a Polícia Militar, que respondeu com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de balas de borracha. Algumas pessoas ficaram feridas e jogadores passaram mal.