Volta olímpica e Amaral na torcida: como foi a vitória da seleção feminina
A seleção brasileira feminina viveu, ontem (15), um verdadeiro "clima de final" na vitória por 2 a 1 contra o Canadá, na Neo Química Arena. Desde o hino nacional, os quase 20 mil presentes na casa do Corinthians empurraram o Brasil rumo à "vingança" contra as canadenses após a eliminação nas Olimpíadas de Tóquio e a derrota na última sexta-feira na Vila Belmiro.
Antes da bola rolar, o clima de amistoso prevaleceu, com torcedores aplaudindo as canadenses durante o aquecimento e brincando com as finalizações certas das atacantes contra a meta de Sheridan. Após o apito inicial, porém, as arquibancadas da Neo Química Arena subiram o tom, especialmente quando as comandadas de Pia estavam no ataque.
E foi no tom da percussão que o Brasil encurralou o Canadá na primeira etapa, fazendo a arquibancada explodir com o gol de Bia Zaneratto, que ironicamente também defende as cores do Palmeiras. Após o empate, em pênalti bem cobrado por Lawrence, a torcida se impôs e "chamou" a reação brasileira. Ela veio aos 46 minutos do segundo tempo, com Ana Vitória.
"Muito feliz pela torcida que compareceu. Isso faz muita diferença para gente, é muito especial. (...) É difícil a gente jogar no Brasil, mas é muito especial pelo fato da gente jogar e ter essa torcida toda comparecendo, do início ao fim nos incentivando. Isso dá um gás para a gente. Que cada vez mais a gente possa jogar no Brasil e ter a torcida comparecendo para nos empurrar e a gente poder fazer um espetáculo dentro de campo", falou Bia Zaneratto após o jogo.
Já Ary Borges, do Palmeiras, afirmou que a seleção estava ansiosa pelos jogos em casa, justamente por causa do apoio dos torcedores.
"A gente sabe que o torcedor de São Paulo sempre está presente, e a gente estava esperando por esse momento. A gente joga fora [de casa] e sabe o quanto pesa para o outro time ter o estádio lotado. A gente estava esperando por esse momento, para ter ao nosso favor e esta aí o gol no último minuto. A energia da torcida fez total diferença. Ainda bem que a gente saiu daqui com a vitória", completou Ary.
Até a goleira Lorena, que fez uma bela defesa no ângulo quando o jogo ainda estava empatado em 1 a 1, sentiu o calor dos torcedores a cada intervenção.
"Cada defesa minha, eu escutava a torcida. É muito bom jogar em casa. A torcida pediu o jogo, ele veio para o Brasil, e a torcida compareceu. Estou muito feliz. Só mandar um abraço para a torcida, que pediu o jogo e compareceu. É cada vez mais apoiar o futebol feminino". contou.
E claro que a "final" com o Canadá contou — além da torcida cantando alto desde o primeiro minutos — com muita festa e até uma volta olímpica. Após o gol de Ana, o banco verde-amarelo já pedia o fim do jogo. Com o apito final, as jogadoras correram para o gramado, se enrolaram em bandeiras do Brasil foram saudar a torcida, fazendo uma volta olímpica.
Neste clima, a seleção brasileira se despediu da temporada 2022 e agora se prepara para a Finalíssima contra a Inglaterra, em abril de 2023, e para a Copa do Mundo, em julho.
Amaral 'causa' no intervalo
Enquanto a seleção brasileira apresentava um bom futebol contra as canadenses, o ex-jogador Amaral roubou a cena no intervalo. Sentado nas primeiras fileiras de uma das arquibancadas centrais, o ex-Palmeiras e Corinthians foi abordado por torcedores, que fizeram um bolinho para conseguir uma foto do craque.
Pela alta movimentação dos torcedores, dois funcionários organizaram a "sessão de fotos" com Amaral, permitindo ao ex-jogador assistir ao segundo tempo tranquilamente. O campeão paulista pelo Corinthians em 1999, porém, não viu a triunfo verde-amarelo, pois deixou o estádio aos 30 minutos do segundo tempo.
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