Classificação e Jogos
O Brasil estreia na Copa do Mundo daqui a uma semana, no próximo dia 24, contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília). Com a aproximação da primeira partida no Qatar, além da ansiedade cresce também o temor com alguma lesão às vésperas do Mundial.
No Esquenta da Copa, transmitido pelo UOL Esporte todos os dias desta semana às 19h, os jornalistas Vinicius Mesquita, José Trajano, Menon e Vitor Guedes debateram a alta intensidade dos treinamentos da seleção, que até agora têm sido marcados por entradas duras, carrinhos e lances "pegados".
"Eu estava vendo o relato do pessoal da ESPN que está em Turim e eles disseram que o treino de hoje foi muito mais pegado do que o treino de ontem, em que as entradas do Daniel Alves foram destaques", destacou Trajano.
Diferentemente de outras seleções, o Brasil optou por não jogar amistosos antes da Copa, realizando apenas treinamentos antes de embarcar para o Qatar. O colunista do UOL questionou qual o melhor caminho a escolher tendo em vista a preparação para a Copa.
"O que é mais pegado? Treino entre jogadores do Brasil ou organizar amistosos, como Alemanha e Argentina? Se é estranho eu não sei, só espero que não levem (as entradas) às últimas consequências", analisou Trajano —que lembrou a lesão do volante Emerson, então capitão da seleção, às vésperas da Copa da Coreia e do Japão, em 2002.
Menon: Brasil deveria fazer amistoso em vez de treino 'pegado'
Para Menon, em vez de treinamentos "pegados", seria melhor se o Brasil tivesse agendado algum amistoso antes da estreia na Copa, como fizeram Alemanha e Argentina, por exemplo.
"Eu acho que amistoso é melhor do que treino assim. Você pega mais ritmo de jogo, pode testar uma jogada ou outra e acho melhor do que esse tipo de treino que está pegado", afirmou.
Daniel Alves já foi eleito o vilão da Copa? Confira o debate
Nome mais contestado entre os convocados do Brasil, Daniel Alves gerou polêmica ao dar um carrinho por trás em Pedro. A imagem da entrada assustou os torcedores e logo viralizou nas redes sociais. Segundo Vitão, caso entre em campo no Qatar, o lateral de 39 anos tem grandes chances de ser responsabilizado por uma possível eliminação. Do contrário, a culpa cairá sobre Tite.
"Ele será culpado se entrar em campo, se não entrar em campo a culpa vai para o Tite, como aconteceu em 2010 [com Dunga]. Se não tiver jogador para entrar, vão criticar a convocação do Daniel Alves", disse Vitão, que classificou a convocação de Daniel Alves como uma "aberração".
Menon: Tite virou guru incriticável, quase um Deus
O técnico Tite se prepara par sua segunda Copa do Mundo no comando da seleção. Menon afirmou que o treinador teve um desempenho na Rússia pior do que seus antecessores, mas ainda assim recebeu uma segunda chance. "A seleção do Tite, em 2018, ficou pior colocada que a do Felipão, em 2014, e jogou menos bola que a seleção da Dunga, em 2010. Achei o trabalho do Tite horrível, eu nem teria nem continuado com ele."
"Ele virou uma coisa incriticável. Uma vez o Lugano falou que o Tite era um 'encantador de serpentes', e é mesmo, com aquele palavreado que ninguém entende. Capaz de o Brasil perder a Copa e o pessoal falar que o Philippe Coutinho, que era o homem da zona 14, não pôde ir para a Copa. O Tite pauta a imprensa, ele virou quase um guru, quase um Deus para a imprensa, principalmente a que cobre a Copa do Mundo", criticou Menon.
Trajano: Goleada e invencibilidade não tornam Argentina 'a favorita'
Em seu último amistoso antes da Copa, a Argentina goleou os Emirados Árabes Unidos por 5 a 0 e chegou à marca de 36 jogos seguidos sem derrotas. Na visão de Trajano, porém, a série invicta não entrará em campo no Qatar. Ele ainda alertou sobre o perigo do excesso de expectativa acerca de Messi e companhia.
"Você estar muito bem antes da Copa, como a Argentina, há 36 jogos sem perder, não quer dizer nada. Copa do Mundo é quem está bem durante aquele tempo da Copa. Se a Argentina, com todo esse prestígio adquirido, com a imprensa argentina endeusando esses jogos sem perder, se não ganhar a Copa ou for desclassificada de uma maneira cruel, o baque é muito maior", analisou.
Nike veta nomes religiosos em camisa da seleção; entenda a polêmica
Patrocinadora e fornecedora dos materiais esportivos da seleção brasileira, a Nike fez um acordo com o MPF (Ministério Público Federal) e vetou a customização de suas camisas oficiais com nomes religiosos. Os torcedores, porém, ainda podem customizar as camisas por si mesmos. Entenda a polêmica e o acordo entre a empresa e o MPF.
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