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Vice da CBF diz que Guardiola teria salário impagável na seleção brasileira

Pep Guardiola orienta seu atual clube, Manchester City - Valerio Pennicino - UEFA/UEFA via Getty Images
Pep Guardiola orienta seu atual clube, Manchester City Imagem: Valerio Pennicino - UEFA/UEFA via Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

17/11/2022 10h43

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Vice-presidente da CBF, Francisco Novelletto Neto disse, em entrevista à Rádio Grenal nesta quinta-feira (17), que um dirigente da seleção brasileira consultou Pep Guardiola para treinar a Canarinho. No entanto, a pedida do treinador espanhol foi considerada "impagável" pelos dirigentes.

"Há uns três anos, chegamos a ter um contato com o Guardiola, falamos com o empresário dele. Ele disse que o Guardiola aceitaria treinar a seleção brasileira. Porém, o salário dele é 24 milhões de euros (R$ 132 milhões) por ano", revelou Novelletto.

"Um colega meu da CBF que foi atrás dessa informação quase infartou. Ele fez uma continha básica para dar 2 milhões de euros. Deu 24. Sem contar o 'plus a mais', porque ele teria que deixar o país dele para vir ao Brasil e poderia pedir até uns 30 (milhões)", complementou.

O atual técnico do Manchester City foi sondado diversas vezes para assumir a seleção brasileira. Em uma das ofertas, divulgadas pelo jornal espanhol Marca, a cúpula da CBF pagaria 12 milhões de euros anuais (cerca de R$ 66 milhões).

Durante coletiva de imprensa antes de jogo entre Liverpool e Manchester City na Premier League, em abril, Guardiola esfriou os rumores.

"Hoje não, vamos lá. Estou sob contrato e muito feliz aqui. Espero ficar por aqui para sempre. Não poderia ser um lugar melhor, e eu renovaria meu contrato por dez anos. Agora não é o momento. Não sei de onde veio este assunto", respondeu o comandante espanhol, na ocasião.

O dirigente gaúcho também aproveitou para palpitar na convocação de Tite para o Mundial do Qatar: "Com nove atacantes convocados, acho que caberia a convocação do Gabigol".

Presidente da Federação Gaúcha de Futebol durante 15 anos, Novelletto foi condenado no ano passado a indenizar um procurador do Ministério Público do Trabalho, pelo valor de R$ 30 mil, por ofensas pessoais. Está na CBF desde 2019.