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Paquetá demonstra gratidão com Dorival no Flamengo: 'Cresci muito com ele'

Lucas Paquetá foi comandado por Dorival Júnior, no Flamengo, em 2018 - Gilvan de Souza / Flamengo
Lucas Paquetá foi comandado por Dorival Júnior, no Flamengo, em 2018 Imagem: Gilvan de Souza / Flamengo

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/11/2022 04h00

Convocado por Tite para a disputa da Copa do Mundo e já participando dos preparativos com a seleção brasileira em Turim (ITA), Lucas Paquetá lembra com carinho do período que conviveu com o técnico Dorival Júnior no Flamengo, em 2018. O meia-atacante do West Ham (ING) se mostra grato com o treinador e feliz pelo momento que o comandante vive no Rubro-Negro, com títulos da Libertadores e da Copa do Brasil neste ano.

"Ele merecia esse momento. Quando a gente esteve junto, ele fez um trabalho muito bom. Eu, particularmente, cresci muito com ele ali naquele final. É um cara que nos dá muita confiança, é muito transparente, então acho que ele merecia esse momento, sim. Merecia esse time do Flamengo, que também é um time muito forte. Fico feliz por ele, pela comissão dele, que faz um excelente trabalho", destacou Paquetá à assessoria da "Betway", empresa que patrocina o West Ham.

Paquetá também fez um balanço sobre como foi a convivência com todos os treinadores que teve na carreira profissional até aqui, destacando também Maurício Barbieri, que também trabalhou no Flamengo e recentemente deixou o Red Bull Bragantino.

"Todos que passaram na minha vida futebolística me acrescentaram alguma coisa. Do Rueda, passando pelo Zé Ricardo até o professor do West Ham hoje. O Barbieri foi um cara mais amigo, que me jogou lá para cima, na amizade. Não olhava ele como um técnico. É claro que eu respeitava muito, mas a confiança que ele me passava, a amizade e a liberdade que a gente tinha para conversar foi uma coisa única. Óbvio que o treinador se impõe, o Barbieri fazia isso aí também, mas a gente tinha essa relação boa", explica o meio-campista.

"Com Dorival foi outro nível de convivência. Era um treinador mais experiente e me dava os caminhos mais simples, sabe? Que talvez pela minha confiança, eu extrapolava um pouco de tentar uma jogada, de fazer coisas um pouco mais difíceis, e aí ele soube me direcionar: 'Olha, você nesse momento aqui pode fazer, nesse aqui não'. Isso vai se interligando, entendeu? No Milan não foi diferente, taticamente eu cresci muito. Aí eu cheguei um outro jogador em Lyon. E espero que aqui [no West Ham] eu possa continuar a minha trajetória que vinha fazendo no Lyon, de gols, de assistências e fazer o meu melhor".

Lucas Paquetá também afirmou que, sempre que pode, acompanha os jogos do Flamengo, clube que o revelou.

"Quando eu treino à tarde, faço o máximo possível para assistir. Quando é muito, muito tarde, e eu treino de manhã, aí eu não consigo, mas logo no dia seguinte eu coloco lá os gols, os melhores momentos. Acompanho demais o Flamengo. É algo que faz parte da minha vida, e não vejo isso mudar nunca", destacou.