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A segunda parte da bombástica entrevista de Cristiano Ronald foi divulgada ontem na Europa e correu o mundo em instantes. Nessa sequência da conversa com o jornalista Piers Morgan, CR7 seguiu criticando o Manchester United, falou que não o deixam brilhar e que se aposenta se ganhar o mundial.
No Esquenta da Copa, transmitido pelo UOL Esporte todos os dias dessa semana às 19h, o jornalista Vitor Guedes afirmou que o clima gerado pelas declarações de CR7 e o excesso de protagonismo do capitão atrapalham Portugal hoje.
Cristiano Ronaldo tem um tamanho hoje em Portugal que encostar nele é difícil. Portugal continua jogando como se ele fosse o principal jogador, hoje o Cristiano atrapalha Portugal, parece absurdo, mas nesse momento, sim."
E continuou: "Portugal não tem o peso da camisa de Alemanha, França, Brasil, vou ficar muito surpreso se Portugal chegar na semifinal da Copa".
Julio Gomes mostrou o excesso de poder de Cristiano Ronaldo na seleção e acha que o craque não pode ser titular, para o bem de Portugal.
Cristiano ficou muito grande em Portugal para acontecer com ele o que precisa nessa Copa, que é começar no banco. O Cristiano jogando desde o começo é Portugal com 10 e ele tentando resolver na frente. Portugal é uma seleção cujo dono é o empresário do Cristiano, o Jorge Mendes, que hoje manda no futebol português, é o empresário do Ronaldo e do Fernando Santos. Como esse técnico vai deixá-lo no banco?"
Para Gomes, há uma solução: "Teria que partir dele: 'não estou com ritmo, estou velho e vou jogar meia hora quando tiver que jogar'. E com isso ser um cara de experiência, motivação para o time jovem de Portugal, mas não sei se ele está assumindo esse papel, só quando a bola rolar. Se ele assumir esse papel, Portugal vem forte, se ficar refém dele, não vai longe".
Milly: É bom que Ronaldo fale o que pensa; ele é gigante porque é autêntico
A jornalista Milly Lacombe foi além do campo e bola e elogiou CR7 pela coragem de falar o que pensa, apesar da crise que se instalou no Manchester United. Ela destacou que foram justamente a autenticidade e a autoestima elevadas que fizeram de Ronaldo quem ele é.
"É tão raro que um jogador dê uma entrevista assim, que chegue perto de alguma coisa verdadeira em relação ao que ele está sentindo. O que fez o Cristiano Ronaldo ser enorme é isso que agora a gente tende a criticar, essa autoestima, essa marra, ninguém chega a ser quem ele foi, ainda mais em Portugal, mal comparando ele é o Pelé em Portugal, e vai ser, é um jogador fora de série. É bom que ele fale, a gente pode não concordar, mas eu acho legal", afirmou.
Gomes: Brasil com força máxima na 1ª fase é bom para confiança no mata-mata
No quarto dia de treinamentos no CT da Juventus, na Itália, Tite deu um treino tático com Neymar e mais três atacantes no time que deve estrear na próxima quinta (24), contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília). A notícia agradou muitos torcedores e também o jornalista Julio Gomes, que comentou direto do Qatar:
"Eu prefiro ver o Brasil com o máximo da sua força ofensiva na fase de grupos para ganhar confiança. Se você jogar os três jogos com quatro atacantes, você não vai perder todos no contra-ataque, você vai ganhar dois ou os três."
Gomes lembrou 2002, quando Felipão ganhou a Copa após uma mudança tática no meio de campo durante a Copa da Coreia e do Japão. "Essa foi uma das grandes chaves de quando o Brasil foi campeão mundial. Botou o Juninho (Paulista) na primeira fase e depois no mata-mata colocou o Kléberson."
Só ausência de Messi seria mais sentida que a de Mané, diz Gomes
Nesta quinta (17), a seleção de Senegal confirmou o corte de Sadio Mané do Mundial do Qatar. O atacante sofreu uma lesão na fíbula na perna direita e precisou passar por cirurgia. Júlio Gomes lamentou o desfalque e ressaltou a importância de Mané para a seleção senegalesa.
"Proporcionalmente, eu acho que só se o Messi fosse cortado (da Copa) o impacto seria maior. Pelo que ele representa para a seleção, pelo que tem em volta dele e o que sobra sem ele", analisou.
Milly minimiza desfalques da Argentina: 'Não é tragédia como Mané'
A Argentina não terá Nico González e Joaquín Correa, que foram cortados da Copa do Mundo por causa de lesões. Outros atletas ainda estão sob observação e podem ficar fora do Mundial do Qatar por problemas físicos. Milly Lacombe, porém, minimizou as baixas argentinas.
"O Mané não ir é uma tragédia nacional. Na Argentina, deve ser uma dor enorme, ser cortado, voltar para casa, mas coloco na ordem de uma tragédia pessoal."
Vitão garante Brasil nas quartas, e colunistas debatem possíveis zebras
Milly Lacombe, Julio Gomes e Vitor Guedes também debateram o caminho do Brasil na primeira fase da Copa do Qatar. Enquanto Guedes cravou que ?o Brasil já inicia nas quartas de final?, Milly disse que uma eliminação na fase de grupos é improvável, mas não impossível. Julio classificou o grupo do Brasil como mais difícil e alertou para o perigo dos dois primeiros jogos, contra Sérvia e Suíça.
Jornalista invade treino da seleção e perde credencial
Um jornalista do Sudão, que está trabalhando para uma emissora do Qatar, roubou a cena no treino da seleção brasileira ao invadir o campo de jogo para tirar uma foto com Éder Militão. Ele foi expulso por um segurança e perdeu sua credencial.
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