Com chapas homologadas, Fluminense oficializa candidatos à eleição
O Fluminense terá três chapas concorrendo à eleição para presidente no próximo dia 26 de novembro. Marcelo Souto, Mário Bittencourt e Rafael Rolim tentam ganhar os votos dos sócios para comandar o clube no triênio 2023-2025.
Mário já estava com a chapa homologada depois de corrigir 25 inconsistências ainda na segunda-feira (14). Já Marcelo Souto e Rafael Rolim tinham 46 e 43 problemas nas fichas, respectivamente, mas conseguiram a homologação na sexta (18).
De acordo com o Estatuto, todos os sócios precisam ter pelo menos 18 anos e pertencer ao quadro social do clube há mais de um ano para se filiar a uma chapa. O artigo 16 diz que "são inelegíveis, além dos sócios que não estiverem em situação regular, os honorários, temporários, correspondentes, especiais, atletas-adjuntos e sócios-futebol, assim como os familiares dos sócios".
A oposição passou as últimas semanas tentando articular uma chapa única para bater de frente com Mário Bittencourt. O consenso, porém, não aconteceu. Ademar Arrais retirou o nome do jogo com o objetivo de facilitar a união, mas Rolim e Souto preferiram rumar caminhos diferentes.
O Fluminense vai utilizar urnas eletrônicas, como já aconteceu outras vezes. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ) autorizou o empréstimo de 20 unidades para o pleito.
O Fluminense terá três candidatos à presidência pela terceira vez na história, desde que as eleições do clube passaram a ser de forma direta, em 2001. Antes disso, o mandatário era indicado por um Conselho Deliberativo eleito. Em 2007, Roberto Horcades saiu vitorioso, enquanto em 2016 foi Pedro Abad.
Os candidatos
Parte do grupo político "Tricolor de Coração", Mário Bittencourt encabeça a chapa "Com Amor e Com Vigor". Como rompeu com Celso Barros ainda nos primeiros meses de gestão, o vice-presidente será Matheus Montenegro, que atualmente está na área de relações institucionais do clube. Ex-advogado do clube nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen, ele também já foi gerente de futebol com Horcades e vice de futebol com Peter. Em 2019, foi o presidente mais votado da história do Fluminense em eleição antecipada para a saída de Pedro Abad.
Já Marcelo Souto, de 36 anos, pertence ao "Esperança Tricolor". Foi conselheiro na gestão Pedro Abad e chegou a ser pré-candidato em 2019, mas não conseguiu as assinaturas suficientes para registrar a chapa. Desta vez, conseguirá concorrer tendo Sérgio Poggi como o vice-presidente.
Rafael Rolim, de 43 anos, é da chapa "Meu Fluminense Acelera". Jorge Briard, engenheiro e ex-presidente da CEDAE, será o vice-presidente. Ele não fez parte de cargos ou foi conselheiro, mas fez parte da chapa de Ricardo Tenório na eleição de 2019 e seria o vice-presidente jurídico em caso de vitória.
Atualmente, atua como subprocurador-geral do Estado do Rio de Janeiro. Sem Pedro Antônio, acabou sendo lançado. Os dois, inclusive, passaram o último ano estudando o clube com o objetivo de entender os cenários para migração para a SAF. O responsável por construir o CT do Tricolor está na lista dos 200 sócios e fará parte do Conselho Deliberativo em caso de vitória.
A eleição do Fluminense acontece no próximo dia 26 de novembro, sábado, nas Laranjeiras.
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