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Veja número de jogos que separam Dudu e Palmeiras em renovação de contrato

Dudu e Palmeiras estão a detalhes de acertar a renovação de contrato - Thiago Ribeiro/AGIF
Dudu e Palmeiras estão a detalhes de acertar a renovação de contrato Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, em São Paulo

19/11/2022 04h00

Palmeiras e Dudu estão perto de renovar contrato por dois anos adicionais e um terceiro automático, até o fim de 2026. O que ainda impede o acerto é o número de jogos que Dudu teria que fazer em 2025 para que houvesse a tal renovação automática. O Palmeiras quer a presença dele em 50% dos jogos. O estafe de Dudu quer 15%.

Se estivéssemos falando da atual temporada, o Palmeiras estaria exigindo de Dudu a presença em 36 jogos, contra apenas 11 no parâmetro desenhado pela equipe do atleta. Dois números muito inferiores às 67 partidas disputadas pelo camisa 7 em 2022.

O número de jogos varia de temporada para temporada, de modo que os índices devem ser outros em 2025. Em 2020, o Palmeiras fez 77 jogos, o que levaria o número de jogos desejados pelo clube a 39, e o do estafe de Dudu, a 12. Já em 2021, por outro lado, as marcas seriam as mesmas de 2022.

Em suas oito temporadas de Palmeiras, Dudu sempre fez mais de 50 jogos, com exceção das duas que disputou pela metade.

Em 2020, antes de ir para o Al Duhail (QAT), Dudu fez 12 jogos. Em 2021, ao voltar do empréstimo, fez 28. Nos dois casos, mesmo tendo passado mais de um semestre longe do time, Dudu teria batido a meta desejada por seu estafe para 2025.

Concordâncias, divergências e incerteza de um final feliz.

O UOL Esporte conversou com pessoas ligadas aos dois lados da negociação. No Palmeiras, há consenso de que a meta de 50% é plenamente atingível e, ainda assim, mantém um elemento motivacional para o atleta, que ao final de 2025 terá 33 anos, dez só de Palmeiras. E que, se for para colocar uma meta de 15%, melhor então nem ter meta.

Pelo lado do jogador, a ideia é garantir uma segurança maior para Dudu. E, de um modo indireto, garantir ao jogador um contrato de três anos, disfarçado de um acordo de dois anos com renovação para três.

Há três pontos nos quais não há divergência entre as partes. O primeiro é que o contrato é muito bom em termos de valores e outras bonificações, e que denota valorização e respeito por parte do clube com um jogador que é um ídolo dos palmeirenses.

O segundo diz respeito à certeza de que haverá um final feliz. A despeito do terceiro ponto, em que clube e estafe do jogador também concordam: os contornos de novela que a negociação está ganhando apenas têm servido para desgastar a relação entre as partes, sem qualquer necessidade. O Palmeiras entende ter cedido bastante na questão. Mesma sensação dos representantes do jogador.

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