Palmeiras adota modelo europeu e mira só três alvos no mercado: veja quais

O Palmeiras procura um ponta, um volante e um meia no mercado da bola. São essas as duas a três contratações que o clube, seguindo um modelo europeu, quer fazer para a próxima temporada.

A filosofia bancada pelo diretor Anderson Barros, por Abel Ferreira e Leila Pereira se calca em um tripé: manutenção de jogadores-chave, poucas contratações e aposta em jovens —contratados ou promovidos da base.

Uma das inspirações do Palmeiras para operar assim é o Real Madrid. Courtouis, Carvajal, Kroos, Modric, Benzema e Alaba, entre outros, estão no clube há muito tempo e formam uma espinha dorsal.

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É essa manutenção que permitiu que apostas como Vini Jr., Militão, Tchouaméni e Mendy, entre outros, pudessem ir aos poucos assumindo os espaços de jogadores como Sergio Ramos, Bale e Marcelo, que foram deixando o time naturalmente

No Alviverde, Weverton, Rocha, Gómez, Zé Rafael, Veiga, Rony e Dudu são nomes que cabem em qualquer outro elenco do Brasil e estão no clube há períodos que vão de três a cinco temporadas —Dudu, há sete, com um hiato de uma temporada na soma, nos miolos das temporadas 2020 e 2021.

Com suas permanências, Murilo, Piquerez e agora Endrick, com seus graus de maior e menor risco e experiência, encontraram um terreno mais propício para se juntar ao time.

Mas precisam ser melhores que os jogadores da base

A despeito da saída de Gustavo Scarpa para o futebol inglês, o Palmeiras não necessariamente vai buscar um outro nome para o setor de criação no meio-campo.

O clube já trouxe Bruno Tabata nesta temporada para preencher esse espaço. E com a promoção de Endrick, que devolve Rony à ponta, e a cura da lesão no tornozelo direito de Raphael Veiga, o Palmeiras já tem seu time-base sem o Craque do Brasileirão:

Weverton; Rocha; Gómez, Luan e Piquerez; Danilo, Zé Rafael e Veiga; Dudu, Endrick e Rony.

Mas na ponta, desde a saída de Veron, Abel perdeu uma opção importante: Wesley deveria ter assumido o espaço, mas caiu muito de produção. Breno Lopes passou a ter mais chances, mas não é o jogador que o time precisa. Por isso, mesmo com a fixação de Giovani nos profissionais, um nome deve chegar.

Já quanto a um volante, o movimento de contratação tem uma ação preventiva. Danilo tem mercado no exterior, e acredita-se que sua saída na próxima temporada seja inevitável e no timing adequado. Mesmo com a manutenção de Jailson no elenco, o Palmeiras deseja fortalecer ainda mais o setor.

Mas tudo isso só vai acontecer se Fabinho, John John e Giovani, entre outros oriundos da base, não tomarem conta das posições. Afinal, como disse a presidente Leila Pereira, jogadores só virão de fora se forem melhores que as Crias da Academia.

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