Atlético-MG prevê mercado mais comedido e mira poucos alvos; veja quais
Eduardo Coudet foi anunciado como técnico do Atlético-MG no dia 19, quando recebeu Rodrigo Caetano, diretor de futebol, e o ex-goleiro Victor, gerente de futebol, em Buenos Aires, e assinou o contrato que tem dois anos de duração. Mas 48 horas antes de firmar vínculo com o Galo, o treinador argentino tinha situação encaminhada e iniciou uma avaliação mais profunda do elenco alvinegro. Após primeiras análises, com suporte dos auxiliares, Chacho Coudet passou para a direção do Atlético posições que precisam ser reforçadas.
A prioridade do Galo neste primeiro momento no mercado da bola é buscar zagueiros para 2023. Lacuna identificada pelo novo treinador e que a diretoria do clube já tinha ciência de ser a posição que requer mais atenção neste momento. O Atlético terminou a temporada com Réver e Jemerson atuando como como titulares, com Nathan Silva no banco de reservas, enquanto Junior Alonso e Igor Rabello estavam no departamento médico.
Em uma temporada na qual o Atlético vai disputar pelo menos quatro competições - Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Brasileiro -, a diretoria vai repetir a estratégia dos últimos anos e manter um elenco com várias opções para o técnico. Como Igor Rabello operou o joelho esquerdo e dificilmente terá condição de jogo antes de abril, e Junior Alonso não deve seguir na Cidade do Galo, a meta é buscar dois zagueiros.
"O que realmente me preocupa é o nível de expectativa. A forma como a gente comunica. O torcedor gostaria de ouvir de mim que estamos indo ao mercado de forma agressiva, vamos trazer seis, sete ou oito atletas. Não vão ouvir isso de mim. Não vão ouvir. Eu não trabalho assim", disse o diretor de futebol Rodrigo Caetano, que prevê um Atlético comedido no mercado, apenas fazendo ajustes no elenco.
Até pela situação financeira do Galo, que tem a maior dívida do futebol brasileiro, o investimento vai depender do que o clube conseguir realizar de vendas.
"São raros os clubes que, hoje, tem capacidade de investimento do Brasil. Diria dois, Três. Então, o que a gente vive não é nada diferente da maioria. A diferença é que nós temos um elenco de muito bom nível, que em dois anos ganhou cinco de nove competições. A gente não tem que depreciar, desvalorizar o que nós temos de bom", finalizou Caetano.
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