O que Fernando Lázaro fazia no Corinthians antes de virar técnico
Fernando Lázaro chega ao cargo de treinador após duas décadas de serviços prestados ao Corinthians. Anunciado no último domingo (20), ele já trabalhou com informática, foi analista de desempenho e auxiliar técnico antes de virar técnico.
Aos 41 anos, o treinador tem mais tempo de vida dentro do Corinthians do que fora. Chegou no clube em 1999 para a área de informática, interessou-se pela análise de dados, passou a observar adversários e finalmente a integrar a comissão técnica fixa do clube, em contato direto com os treinadores.
Durante a maior parte da carreira, Lázaro foi membro e depois comandou o Cifut (o Centro de Inteligência do Futebol do clube). Sua função era observar e mapear as forças e fraquezas dos adversários do Alvinegro, além de monitorar a evolução dos jogadores do elenco. Ele então passava essas informações ao treinador, que as usava para planejar a estratégia para o jogo seguinte.
Primeiro como analista de desempenho, depois como auxiliar, Lázaro trabalhou no Corinthians ao lado de técnicos como Mano Menezes, Tite e Fábio Carille. Com Tite tem relação tão próxima que foi convidado à seleção brasileira em 2017, tendo ficado quatro anos longe do Parque São Jorge. Voltou como chefe do Cifut, virou assistente de Sylvinho -com quem já havia trabalhado no Lyon (FRA)— e assumiu o time de forma interina duas vezes, a mais recente neste ano.
Neste período entre os dados e o vestiário, Lázaro desenvolveu seu perfil acadêmico e concluiu os cursos oferecidos pela CBF. Ele tem as licenças A e B, que dão direito de comandar o Corinthians em competições nacionais e internacionais.
Com VP, voltou a ser analista
Fernando entregou o Corinthians a Vítor Pereira no começo de março, após quatro vitórias e um empate como interino. Perdeu espaço no vestiário com a chegada da nova comissão técnica, composta por seis portugueses, por isso retomou a função de chefe do Cifut nos últimos meses.
Foi mais ou menos esta função que foi chamado a exercer na seleção brasileira, no Qatar. Ele seria um dos responsáveis por observar os possíveis adversários do Brasil, como fez em datas-Fifa recentes, mas precisou deixar a delegação para voltar ao Corinthians e se concentrar no planejamento para 2023.
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