Partes não cedem, e renovação de Dudu com o Palmeiras congela
A negociação da renovação do contrato entre Palmeiras e Dudu segue estagnada. Desde a reunião na semana passada, encerrada sem que houvesse acordo sobre o número de jogos que levaria a um terceiro ano automático de contrato, as partes não voltaram a se reunir e há um impasse.
Conforme apurado pelo UOL Esporte com as duas partes, esse é o único entrave para que o jogador celebre um novo vínculo até o fim de 2025 com renovação automática para 2026. O atual contrato de Dudu termina no fim de 2023, o que permite ao jogador assinar um pré-contrato com outro clube a partir de julho do ano que vem.
O Palmeiras quer estipular em 50% o índice de participação do camisa 7 em jogos da temporada 2025 para uma renovação automática. Já o estafe do jogador quer que esse percentual seja 15%. A divergência congelou as conversas.
Para o Palmeiras, os 50% são uma meta plenamente atingível e, ao mesmo tempo, suficientemente motivadora para um jogador que terá 33 anos em 2025. E os 15%, na verdade, seriam o mesmo que não colocar um gatilho.
Se for levada em conta a temporada de 2022, o Palmeiras estaria exigindo de Dudu a presença em 36 jogos, contra apenas 11 no parâmetro desenhado pela equipe do atleta. Dois números muito inferiores às 67 partidas disputadas pelo camisa 7 em 2022.
Alguém tem que ceder, mas há otimismo
Já o lado do jogador entende que Dudu, que começou a negociação no início deste ano pedindo um contrato de quatro anos, já cedeu o suficiente. As duas partes concordam, no entanto, que os valores propostos são adequados.
Para celebrar novo contrato com o Palmeiras, Dudu continuaria com o mesmo patamar de remuneração, já computadas as luvas contratuais diluídas ao longo do tempo de duração do vínculo.
O fato é que uma das partes terá que ceder para que o acordo saia, algo que os dois lados entendem como inevitável. Dudu não quer deixar o clube. E o Palmeiras tampouco quer a saída do ídolo da torcida. Falta chegar a um denominador comum.
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