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São Paulo vota empréstimos de R$ 18 milhões; valor no ano chega a R$ 97 mi

Estádio do Morumbi (divulgação São Paulo) - Reprodução / Internet
Estádio do Morumbi (divulgação São Paulo) Imagem: Reprodução / Internet

Thiago Braga

Do UOL, em São Paulo

30/11/2022 09h50Atualizada em 30/11/2022 11h19

Enquanto tenta equilibrar as contas e aliviar a folha de pagamento com a reformulação do elenco para 2022, o São Paulo marcou reunião para o dia 1º de dezembro para aprovar três novos contratos de empréstimo para o clube. Eles serão analisados pelo Conselho Deliberativo, que vai decidir se aprova ou não os pedidos, no valor de R$ 18 milhões. A informação foi publicada primeiro pelo jornalista Wanderley Nogueira e confirmada pelo UOL Esporte.

Desta vez, os bancos usados serão Bradesco, Rendimento e Tricury. Com esses três novos pedidos, o clube soma R$ 97,915 milhões tomados junto a instituições bancárias em 2022. Neste ano, o Tricolor já pagou R$ 79,8 milhões destes empréstimos bancários, restando R$ 18 milhões a pagar. O orçamento do São Paulo para 2022, aprovado pelo Conselho Deliberativo, prevê a captação de R$ 120 milhões em empréstimos. O estatuto do clube, no entanto, exige que os contratos sejam submetidos à aprovação do órgão.

No banco Tricury, o valor de R$ 3,5 milhões, tem vencimento previsto para fevereiro de 2023. Para essa operação, o clube do Morumbi deu de garantia uma das parcelas que tem a receber pela venda de Brenner ao Cincinnati FC, no valor de US$ 2,6 milhões (R$ 13,7 milhões).

Já o do Bradesco prevê o recebimento de R$ 11 milhões e tem como avalista o presidente do São Paulo, Júlio Casares. O vencimento deste contrato é em dezembro do ano que vem.

O último empréstimo que será analisado pelo conselho tricolor é no valor de R$ 5 milhões e será contraído junto ao banco Rendimento. A garantia dada foi a mensalidade dos associados do São Paulo. Este contrato tem vencimento em fevereiro de 2024, após o término do mandato da atual gestão do São Paulo.

O pagamento deste empréstimo pode ser antecipado e o clube quitar antes do vencimento, mas é praxe que alguns encargos fiquem para as próximas gestões. A administração Casares, inclusive, herdou folha salarial e o acordo da pandemia da época em que Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidia o São Paulo.

Apesar da quantidade de empréstimos, segundo apurou o UOL Esporte com fontes ligadas à diretoria, o São Paulo acredita que este deve ser o primeiro ano desde 2018 em que a dívida deve regredir e deverá ocorrer superávit no ano.

Procurado para comentar o assunto, o São Paulo afirmou que os contratos têm cláusula de confidencialidade e não vai comentar o assunto.

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