Sem técnico e reforços, diretor do Vasco volta da Europa e gera expectativa

Passado um mês da conquista do acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, o Vasco ainda busca um técnico e tem assuntos pendentes para a próxima temporada, dias antes da reapresentação do elenco.

Paulo Bracks, diretor esportivo sob o comando da 777 Partners, empresa que detém 70% da SAF do Cruz-Maltino, passou três semanas na Itália, onde esteve com integrantes da empresa norte-americana e representantes de outros clubes que pertencem ao grupo, mas ainda sem anúncios oficiais sobre o novo comandante ou reforços.

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Desde o fim da Série B, o clube da Colina divulgou apenas saídas. Não houve renovação de contrato com o técnico Jorginho e com os jogadores Raniel, Danilo Boza, Luiz Henrique, Bruno Tubarão e Fábio Gomes.

Após a frustração por Vojvoda, que renovou com o Fortaleza, o clube procurou Maurício Barbieri, que teve recente passagem pelo Red Bull Bragantino. Há tratativas avançadas também para que Abel Braga seja o diretor-técnico.

Quanto ao elenco, o Vasco tem um acordo encaminhado com Júnior Urso e avança pelo atacante Pedro Raul. O desafio é fazer uma remodelação e montar um grupo que seja competitivo na elite do futebol brasileiro. Antes marcada para o dia 8, a reapresentação foi remanejada para o dia 12, "devido à conclusão de uma das etapas das obras no CT Moacyr Barbosa", segundo breve informe.

Movimentação nos bastidores

O Cruz-Maltino e a 777, que têm uma parceria com a WTorre e a Legends, enviaram, no último dia 21, um ofício a Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, no qual cobra medidas em relação ao novo processo para o Termo de Permissão de Uso do Maracanã, renovado com a dupla Flamengo e Fluminense na última semana. O clube ressaltou que não obteve nem sequer uma resposta dos órgãos públicos, mesmo após manifestar interesse em participar do processo para gerir o estádio.

Além disso, o Vasco também afirmou que não vai assinar o acordo de transmissão do Carioca nos termos apresentados" pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e pela empresa parceira". A movimentação aconteceu após a informação de que o Flamengo receberia o dobro da cota por seus jogos.