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Sem grana à vista, Santos adota "carnê" para se reforçar no mercado da bola

Odair Hellmann, técnico do Santos, e o presidente do Peixe, Andres Rueda - Reprodução / Santos FC
Odair Hellmann, técnico do Santos, e o presidente do Peixe, Andres Rueda Imagem: Reprodução / Santos FC
Lucas Musetti Perazolli e Gabriela Brino

Do UOL, em Santos (SP)

11/12/2022 04h00

O Santos mostra maior apetite no mercado, mas a necessidade de oferecer o pagamento parcelado como forma de viabilizar o negócio atrapalha algumas conversas do presidente Andres Rueda.

Nesta janela de transferências, o Peixe tem condições de comprar atletas, coisa rara na gestão de Rueda. O clube da Vila Belmiro, porém, tem pouco dinheiro à vista.

Até a publicação desta reportagem, o Santos anunciou três reforços: o zagueiro Messias e o atacante Mendoza (Ceará) e o lateral-direito João Lucas (Cuiabá). Por Mendoza e João, o pagamento será parcelado. O "carnê" ao Cuiabá durará até 2024.

O Santos pagou muitos acordos e tem maiores garantias para honrar o parcelamento, mas alguns clubes consultados pelo Peixe exigem dinheiro no ato. Foi assim com o Internacional por Edenilson.

O Inter até diminuiu a pedida inicial, mas queria receber já em dezembro, enquanto o Santos gostaria de parcelar. O Colorado pediu mais de R$ 10 milhões, mas o valor caiu para um dígito na parte final das conversas. Neste momento, não há negociação.

O Santos contratou Messias, João Lucas e Mendoza e agora prioriza o meio-campo. Depois de não avançar por Jean Lucas, Diego Pituca e Edenilson, o técnico Odair Hellmann espera pelo menos um jogador com status de titular para o setor.

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